Viagem: lugares secretos que indico, hoje, na Faculdade de Medicina de Montpellier
Montpellier, sua história e a história da Medicina Ocidental
estão intrinsecamente interligadas. A Faculté de Médecine de Montpellier é, dentre as que as nunca pararam de funcionar, a mais antiga do mundo
ocidental, e esta se tornou um
monumento histórico em 2004.
Assim, na sua visita não deixe de conhecer
os “pontos médicos” da cidade como: o Mosteiro Beneditino
ao lado da Catedral de São Pedro,
o Palácio Episcopal e, sobretudo, a Faculdade de Medicina.
O escritório de Turismo de Montpellier organiza os tours aos pontos relacionados a história da Medicina e a
própria faculdade, onde se pode ver: o Salão de Atos onde os estudantes defendem suas
teses, a Sala da Diretoria, o Pátio de Honra, o fantástico anatômico, e uma
biblioteca com de mais de 100.000 volumes
impressos antes de 1800 e todas as teses das Faculdades de Montpellier e Paris, desde o século
XVII.
Normalmente, essas salas são fechadas ao público, e só podem ser vistas nos tours
oficiais que ocorrem em dias específicos da semana. Infelizmente, no dia
da minha visita não houveram tours.
Não deixe de checar se haverá no dia da sua.
Um pouco de história
Até o início do século XIV, a faculdade não possuía nenhum edifício próprio e as aulas
eram ministradas nas casas dos regentes. Apenas as
dissecções dos cadáveres, ocorriam na igreja de Saint Firmin. Uma gravura da
época, mantida no Museu de Anatomia
da faculdade, mostra esta realidade. Em 1340, a universidade criou um
curso de anatomia que rapidamente tornou-se famoso
e, então, a Faculté de Médecine de Montpellier atingiu
seu apogeu.
Em 1556, esta faculdade é a primeira, na França, a
construir um anfiteatro para a
revisão de cadáveres. Em 1593,
termina a criação por Richer Belleval,
doutor da cadeira de anatomia e botânica, do primeiro jardim botânico dedicado às plantas medicinais.
Dentre
os grandes profissionais ilustres de Montpellier
estão: Arnaud de Villeneuve, Gui de
Chauliac, Nostradamus, Jean
Alais e Petrus
Hispanus, o futuro Papa João XXI. Outros exemplos são: William Rondelet, François
Rabelais e François Peyronie, o rei do
cirurgião, que criou a Academia de
Cirurgia e, mais tarde, Paul
Joseph Barthez o médico
pessoal de Louis XVI e Bonaparte.
Ao lado fica a estranha, mas interessante
Cathédrale Saint-Pierre de Montpellier.
Por é hoje só.
Bon Voyage!!
PS: se você gosta de visitar faculdades, veja aqui meu post sobre a de Pádua.











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ResponderExcluirXi, desculpe Stephania, acho que removi seu comentário sem querer. Mas, obrigado por curtir o blog. Bjs!
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