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quinta-feira, 5 de março de 2015

Como é o tour guiado, e free, em português do Metropolitan Museum?


Em uma palavra? Chato!! Achei a maior perda de tempo (ele dura cerca de 1 hora). Não que a guia fosse ruim, não era. Ela sabia muito e aprendi um pouco sobre as obras que visitamos. No entanto, vimos pouca coisa e foi tudo na maior correria. Andamos quase o museu inteiro para ver os masterpieces de quase todas as alas. Para piorar, fiz o tour com um monte de crianças, que claro não estavam satisfeitas com as escolhas da guia. A propósito, se você vai com crianças, não faça o tour, e siga a dica que dei aqui.

 
 
 
 
 
Bem, vamos ver como foi o tour. Quem sabe você goste mais dele do que eu, e se anima a fazê-lo na sua viagem.
 

ponto de encontro lá no fundo


O tour começou na sala 534, aonde vimos o Pátio do Castelo de Vélez Blanco. Todo de mármore esculpido com detalhes de máscaras, pássaros, esfinges, dragões e caudas de serpentes, típicos da Roma antiga.

Originalmente, ele ficava na Andaluzia, Espanha, e foi construído por italianos durante o início do século XVI.
 
Em 1913, George Blumenthal o comprou, e ele foi instalado em sua casa na Park Avenue. Em 1964, após doação, os quase dois mil blocos de mármore que formam as estruturas foram reagrupados no Met.
 
 


Orpheus de Cristoforo Stati


 

no dia havia uma filmagem



Bacchanal: A Faun Teased by Children (1616–17)

de Gian Lorenzo Bernini

Essa foi a parte do tour de que mais gostei.

Então, seguimos para ver alguns quadros de pintores americanos. E, fomos para a ala da África, Oceania e Américas, aonde o destaque foi a obra abaixo.

 

Subimos, então, para a Ala Árabe (sala 455) para ver esta Mihrab (= nicho de orações, de 755 aC/1354-1355 dC).
 
Ela foi originalmente criada na parede de uma escola teológica em Isfahan, hoje Madrasa Imami, no Irã. A Mihra bfoi construída logo após o colapso da dinastia Ilkhanid, e é um dos primeiros, e melhores, exemplos de mosaico de azulejos.
 


união de uma miríade de corte azulejos que produzem
os seus desenhos de arabescos e caligrafias intrincadas

Mais quadros. Fomos ate as Galerias The Annenberg (sala 826) ver as obras do movimento conhecido como Pós-impressionismo, que data das duas últimas décadas do século XIX. Aqui, o destaque foi a obra de Georges-Pierre Seurat, um pintor francês, pioneiro do movimento pontilhista, também chamado divisionismo.

 
 

Estas galerias estão repletas de Van Gogh, Gauguin e Renoir. Faça como eu, e retorne depois com calma.

Por fim atravessamos o hall da Ala Americana, e fomos admirar um cômodo projetado por Frank Lloyd Wright (1867-1959) para Mr. e Mrs. Francis W. Little.

 
 

Frank Lloyd Wright foi um dos grandes arquitetos do século XX, e seu principal conceito era o de que os projetos deveriam ser individualizados de acordo com sua localização e finalidade.

Neste cômodo (na sala 745) que serviu tanto como um local de encontro da família, como uma sala de concertos informal, nota-se bem esse conceito. Esta sala, no estilo Prairie, originalmente pertenceu a uma casa na beira do lago em Wayzata, Minnesota. A guia explicou que lá faz muito frio, assim Wright desenhou varias janelas para aproveitar toda a luz disponível.


o mobiliário de carvalho foi todo projetado por Wright


Bem o tour terminou aqui, e fui fazer lanchinho no bar da bela Ala Americana.

 
 

Em resumo, consumiu muito meu tempo e pernas. Não indico! Mas, se você se interessar, veja aqui (Museum Highlights in portuguese) data e hora durante a sua estada.

Abraços!!

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