Em uma palavra? Chato!! Achei a maior perda de tempo (ele dura cerca de 1 hora). Não que a guia fosse ruim, não era. Ela sabia muito e aprendi um pouco sobre as obras que visitamos. No entanto, vimos pouca coisa e foi tudo na maior correria. Andamos quase o museu inteiro para ver os masterpieces de quase todas as alas. Para piorar, fiz o tour com um monte de crianças, que claro não estavam satisfeitas com as escolhas da guia. A propósito, se você vai com crianças, não faça o tour, e siga a dica que dei aqui.
Bem, vamos ver como foi o tour. Quem sabe você goste mais dele do que eu, e se anima a fazê-lo na sua viagem.
O
tour começou na sala 534, aonde vimos o Pátio do
Castelo de Vélez Blanco. Todo de mármore esculpido com detalhes de máscaras,
pássaros, esfinges, dragões e caudas de serpentes, típicos da Roma antiga.
Originalmente,
ele ficava na Andaluzia, Espanha, e foi construído por italianos durante o início
do século XVI.
Em
1913, George Blumenthal o comprou, e ele foi instalado
em sua casa na Park Avenue. Em 1964, após doação, os quase dois mil blocos de
mármore que formam as estruturas foram reagrupados no Met.
Bacchanal: A Faun Teased by Children (1616–17) |
de Gian Lorenzo Bernini
|
Essa foi a parte do tour de que mais gostei.
Então, seguimos para ver alguns quadros de pintores americanos. E, fomos para a ala da África, Oceania e Américas, aonde o destaque foi a obra abaixo.
Subimos, então, para a Ala Árabe (sala 455) para ver esta Mihrab (= nicho de orações, de 755 aC/1354-1355 dC).
Ela foi originalmente criada na parede de uma escola teológica em Isfahan, hoje Madrasa Imami, no Irã. A Mihra bfoi construída logo após o colapso da dinastia Ilkhanid, e é um dos primeiros, e melhores, exemplos de mosaico de azulejos.
união de uma miríade
de corte azulejos que produzem os seus desenhos de arabescos e caligrafias intrincadas |
Mais quadros. Fomos ate as Galerias The Annenberg (sala 826) ver as obras do movimento conhecido como Pós-impressionismo, que data das duas últimas décadas do século XIX. Aqui, o destaque foi a obra de Georges-Pierre Seurat, um pintor francês, pioneiro do movimento pontilhista, também chamado divisionismo.
Estas galerias estão repletas de Van Gogh, Gauguin e Renoir. Faça como eu, e retorne depois com calma.
Por fim atravessamos o hall da Ala Americana, e fomos admirar um cômodo projetado por Frank Lloyd Wright (1867-1959) para Mr. e Mrs. Francis W. Little.
Frank Lloyd Wright foi um dos grandes arquitetos do século XX, e seu principal conceito era o de que os projetos deveriam ser individualizados de acordo com sua localização e finalidade.
Neste cômodo (na sala 745) que serviu tanto como um local de encontro da família, como uma sala de concertos informal, nota-se bem esse conceito. Esta sala, no estilo Prairie, originalmente pertenceu a uma casa na beira do lago em Wayzata, Minnesota. A guia explicou que lá faz muito frio, assim Wright desenhou varias janelas para aproveitar toda a luz disponível.
o mobiliário de carvalho foi todo projetado por Wright |
Bem o tour terminou aqui, e fui fazer lanchinho no bar da bela Ala Americana.
Em resumo, consumiu muito meu tempo e pernas. Não indico! Mas, se você se interessar, veja aqui (Museum Highlights in portuguese) data e hora durante a sua estada.
Abraços!!
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