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terça-feira, 12 de maio de 2015

Mais passeios em Montevidéu: Museo Manuel Blanes e Feira da Tristán Narvaja


Olá!

Primeiro a feira.

Ela funciona aos domingos, das 9 às 16h, aproximadamente. A dica é que não se entre pela Av 18 de Julio, e sim na Cerro Largo, pois esta é a parte da feira com as antigüidades de qualidade. Nela vocês encontrarão, além das antigüidades, roupas, comidas, móveis, bijuterias, etc, etc, etc. Ou seja, tudo que você precisa, o que não precisa, e, ainda, aquilo que nem sabia que precisava.




Pela feira:








Olha o "poderão" aí!


E não foi que caminhando pela feirinha essa turista aqui se deparou com a sede do Peñharol.


Sobre as antigüidades, há antiquários (lojas físicas mesmo) nas ruas em torno da feira, mas confesso que achei tudo muito conservador e caríssimo.


As ruas que compõem a feira também estão repletas de livrarias, e essas sim tem bons preços. Bem, caso você saiba espanhol, fica a dica...

 

Adoro flea market, mas daqui só levei um par de óculos escuro vintage e alguma bijous. Se vale a pena visita-la? Sim, sobretudo porque ela não é coisa de turistas, e sim um programa típico de finde dos montevideanos. Então, vá para conhecer melhor o "way of live" deles.


E, por falar nisso, como os caras gostam de mate, hem? Desafio vocês a acharem um taxista que não tenha uma garrafinha no banco do carona.

Museo Blanes e Jardim Japonês

Primeiro, o jardim: bonitinho, mas totalmente dispensável. Ainda assim, o achei mais bonito, acolhedor e autêntico do que o de Buenos Aires. Ademais, esse é grátis.














Destaque para as árvores enormes e seculares que o compõem.


O Museu Municipal de Belas Artes Juan Manuel Blanes, que é especializado em História da Arte Nacional: vi algumas peças e quadros interessantes, mas foi uma grande decepção. Como ele estava em reforma, quase todas as salas, inclusive o jardim de inverno, estavam fechadas.





Destaque para a sala com esculturas uruguaia que representam formas humanas.






A mansão clássica onde ele fica é lindíssima, e foi o que eu mais gostei.



Na verdade, ela é uma grande quinta, e a casa em si se assemelhas as construções realizadas pelo grande arquiteto renascentista Andrea Palladio.


parapeito de balaústres adornado com estátuas

 
Leia aqui mais sobre a história desta quinta.


colunatas e degraus de mármore de Carrara

 


A área verde no entorno do museu é uma delícia, e me parece que os "locais" costumam ir até lá só para curtir os jardins.


Endereço: Av. Millán, número 4015. Aberto de terça a domingo das 12 às 17:45h.

Em resumo: não indico a visita ao museu, que fica meio afastado das outras atrações turísticas. No entanto, vale lembrar que o melhor do museu são as obras de Manuel Blanes, e estas eu não vi. A propósito, a grande obra de Blanes é El Juramento de los Treinta y Tres Orientales, que estava sendo restaurada. Foi exatamente na noite da minha visita que ocorreu a festa de reintrodução desta obra ao arcevo. Infelizmente, não pude comparecer.

Tá dada a dica de hoje.

Beijocas!!

PS: a entrada no museu também é gratuita.

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