Oie! Como vocês viram neste post aqui, eu adoro cidades medievais. E as que conservam a sua muralha são demais! Vocês já imaginaram caminhar pelo percurso tantas vezes feitos por guerreiros medievais? Sensação sem igual, garanto.
Sem dúvidas, para nós que habitamos um continente "tão novo", se deparar com essas cidades parece um sonho. Mas, para sermos práticos, algumas dessas muralhas não são exatamente originais, ademais não se trata de sonho, afinal tratam-se de cidades onde pessoas normais, e contemporâneas, vivem o seu dia a dia. Claro que, em geral, a parte intramuros destas cidades acaba sendo, principalmente, voltada para o turismo.
Dito isso, devo lhes dizer que tenho uma paixonite pela história dos cátaros, então fiquei muito emocionada em Carcassonne. Todavia, devo ser sincera com vocês, há alguns pontos decepcionantes na Cité. Primeiro, aquele que achei o crime dos crimes: permitem que automóveis, e até caminhõeszinhos, entrem na parte murada. Segundo: essas muralhas, ao longo dos séculos, foram tantas vezes reparadas que restam poucas pedras originais. Mesmo entre os franceses, há quem afirme que Carcassonne não é uma cidade histórica e sim um cenário para divertir os turistas. Terceiro: as vistas que temos de cima das muralhas são da parte baixa da cidade, ou seja nada de demais. Confesso, que achei bem mais bonito e legal fazer o percurso sobre as muralhas de Monteriggioni, na Itália.
Mas, de forma alguma quero lhes desanimar. Meio que já esperava tudo isso, e adorei Caracassonne. Apesar de achar que a imprensa turística hipervaloriza a visita ao Château Comtal e a caminhada sobre as muralhas, ainda assim, esta vale cada centavo (e podem incluir a passagem na conta).
Então, vamos ao que interessa: como é o passeio sobre as muralhas de Carcassonne?
A parte passível de se andar é a muralha norte, com acesso pelo pátio central do castelo. O audioguia nos diz para fazer o percurso após a vista ao interior do castelo, mas pensando no sol e nas fotos fiz ao contrário, as 10 horas da manhã. Dica: se puder o faça à hora do pôr do sol.
Assim que subimos temos a chance de apreciar a vista ocidental da Bastide Saint-Louis, e o destaque são as igrejas: a Saint-Michel (a catedral), ao norte, e a Saint-Vicent com sua torre sineira do século XV, ao sul.
A seguir, podemos ver a planície do Aude e a Pont Vieux. Há quem diga que em dias muito límpidos se pode avistar os Pirinéus.
Depois, chega-se a Tour du Treseau, construída em fins do século XIII. Caminhamos ate a Porte Narbonnaise com suas torres gêmeas, damos a volta, e retornamos. Dica: no retorno obtemos as melhores fotografias.
Conseguimos fazer com calma e muitas fotos o percurso ida/volta em ceca de 45 minutos. Claro, está incluído no ingresso.
Era isso. Em outro post lhes conto sobre o interior existiria do Château.
Aquele abraço!!
PS: há visitas guiadas
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