Em Salamanca, quase todos os turistas fazem o percurso da Plaza Mayor até a Ponte Romana. Mas, ainda na parte histórica da cidade, há outros atrativos imperdíveis.
Esse é o percurso que vimos neste post.
Como arquitetura de Salamanca é digna dos filmes medievais, agora, vamos sair por um dos arcos da Plaza Mayor e seguir a Calle del Prior (com lojas e restaurantes) até a Plaza Monterrey, onde se encontra o grandioso Palacio de mesmo nome.
O Palacio Monterrey, um dos primeiros em estilo plateresco na cidade, foi construído no século XVI pelo Conde de Monterrey. Hoje, serve de propriedade de Verão a uma da famílias mais ricas e baladas da Espanha, os Albas.
Plaza de Monterrey
A riquíssima fachada do palácio é adornada por leões, dragões, e brasões de diversas famílias importantes.
Não se pode entrar, mas babar da porta está valendo...
A catedral de fundo...
Uma das laterais do edificio está voltada para a Plaza de las Agustinas, onde está a Parroquia De La Purísima Concepción. Esta também está ligada ao Conde de Monterrey. Ele a mandou construir para a sua filha que pertencia à Ordem das Augustinas, e cujo convento original havia sido destruído por uma inesperada subida do rio.
Retornando ao palácio, pegamos a Calle Bordadores para vermos: o Convento de las Úrsulas, a Casa de las Muertes, e a boite Camelot.
O Convento de las Úrsulas, construído entre 1460-70, é um convento franciscano feminino belíssimo. Para entrar, bata na porta lateral, e espere, espere, e espere. Uma hora uma das monjas vai te atender. Peça para entrar na "cara de pau" (só não tive coragem de fotografar).
mistura do estilo gótico com o renascentista |
A Casa de las Muertes é um palácio do século XVI que foi edificado a mando de Dom Afonso de Fonseca. Em sua fachada há caveiras. Mas, seu apelido se deve as lendas da cidade. Dizem que 4 habitantes desta casa foram assassinados no século XIX, e nela uma mulher foi morta por ex empregados. Veja aqui mais sobre as lendas.
Ao seu lado, se encontra a casa do Regidor Ovalle Prieto, onde se lê: "en esta casa vivió y murió don Miguel de Unamuno y Jugo", e os versos finais do poema "Mi Salamanca".
Del corazón en las honduras guardo
tu alma robusta; cuando yo me muera
guarda, dorada Salamanca mía,
tú mi recuerdo.
Y cuando el sol al acostarse encienda
el oro secular que te recama,
con tu lenguaje, de lo eterno heraldo,
di tú que he sido.
Por fim , ao lado do convento fica uma das boites mais agitadas da cidade. A Camelot, uma antiga capela reformada.
Ao longe a catedral e seu domo.
Antes de se retornar a Plaza Mayor, uma paradinha na arborizada Plaza de la Libertad. Se for hora das refeiçoes, não se deve perder o excelente Zazu Bistro.
Por hoje, eu já falei tudo...
Abraços!!
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