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domingo, 6 de março de 2016

A Série Lugares Secretos que indico vai ver a arquitetura modernista de Eixample, em Barcelona



Olá, pessoal!! Quando em Barcelona quase todo o mundo sai atrás das obras arquitetônicas de Gaudí. Ok, eu também fiz isso, e lhes mostrei aqui a minha maratona. Mas, não faltaram grandes nomes envolvidos com o modernismo em Barcelona. Lógico, então, que a cidade é, arquitetonicamente falando, uma das mais interessantes do mundo.

Logo, hoje, nós veremos alguns exemplos disso no barrio de Eixample. Não farei um tour passo a passo com vocês, apenas apresentarei os lugares na ordem que os visitei. Infelizmente, perdi os meus mapas e diversas das anotações sobre Barcelona. Para ver um tour, vá ao Passaporte BCN bem aqui.


Meu dia começou na Plaça de Catalunya, e segui para o Passeig de Gràcia, onde nos números 2-4 está a Casa Pascual i Pons, e nos 6-14 estão as meio neogóticas Cases Rocamora. Seguindo por essa fantástica avenida, chega-se a Manzana (quarteirão) de la Discordía. Nesse pequenino pedaço do mundo estão “três obras de arte”. Discórdia se deve ao fato de que neste quarteirão, três dos maiores nomes do modernismo catalão brigaram pelo título de melhor arquitetura do “pedaço”. Aqui ficam: a Casa Lleó Morera de Domènech i Montaner; a Casa Amatller de Puig i Cadafalch; e a Casa Batlló de Antoni Gaudí (que vimos aqui). Confesso que a minha preferida é a Casa Lleó Morera, mas já lhes contei que me apaixonei por de Domènech i Montaner.

na foto vemos a direita a Casa Pascual i Ponse a esquerda as Cases Rocamora

Plaça de Catalunya







Cases Rocamora



Passeig de Gràcia





Amei os postes de iluminação do Passeig de Gràcia.

desenhados por Pere Falqués


Manzana


Casa Lleó Morera















Casa Amatller













Casa Batlló












O melhor lugar para fotografar a Manzana é do outro lado da rua.


Na Carrer de Aragó 54, chama a atenção o belíssimo trabalho de marchetaria da Casa Dolors Calm (reformado por Josep Vilaseca i Casanovas, em 1903). Logo a frente está um lugar tradicional onde se deve parar: a Colmado Quílez (Rambla de Catalunya, 63, esquina com Aragó). Ela é uma loja gourmet com muitos tipos de vinhos, cervejas, doces, biscoitos, etc. Existe desde 1908, andou fechada, mas a previsão era de ser reaberta no inicio desde ano.

Casa Dolors Calm







Fica quase atrás da Casa Batló.





Daqui peguei o metrô e fui conhecer o barrio Gràcia (post aqui). Na volta, fui admirar a arquitetura da Avinguda Diagonal. Logo de cara, me encantei pela Casa Terrades (Casa de les Punxes = das portas), de Puig i Cadafalch, nos números 416-20. Nas fotos não parece, mas ela é bem grande e ocupa toda uma esquina. Ficou pronta em 1905, e a sua inspiração medieval lhe dá ares de um castelinho.








No o número 442, encontra-se a Casa Comalat, de Salvador Valeri i Popurull com claras influências de Gaudí. Já, do outro lado da rua está o Palau Baró de Quadras, também de Puig i Cadafalch.

Casa Comalat









Palau Baró de Quadras







Neste momento fui para o hotel descansar. No fim da tarde, fui andar (e tapera) no lado direito de Eixample, passeando pela Enric Granados (dica de Adriana Setti aqui), e curtindo todas as fantásticas galerias de arte do se entorno (dica aqui).


Universitat



Enric Granados






Aproveitei para ver mais arquitetura, com destaque para:

Fundació Antoni Tapiès (Carrer d'Aragó, 255), obra de Lluís Domènech i Montaner, construída entre 1880-2.


Casa Domènech i Estapà (Carrer de València, 241) construída entre 1908 e 1909 para ser a sua residência.


Farmàcia Bolós (Rambla de Catalunya, 77), de 1902, com a decoração, interna e externa, modernista e original.

obra de Antoni Falguer

De volta ao Passeig de Gràcia.

imaginem morar aqui

Hotel Majestic (Passeig de Gràcia, 68).


O passeio terminou na Cervecería Catalana (Calle Malloca, 221) que mostrei aqui.



Era isso...

Abração!!

Um comentário:

  1. Gracias por el artículo. Barcelona es una ciudad impresionante y muy hermosa. Se lo recomiendo a todos.

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