Foi durante a época muçulmana que Ronda cresceu em importância, em decorrência da sua localização estratégica. Por ela, passavam as mercadorias que vinham do Gibraltar e da África, assim chegando a toda Andaluzia oriental.
Consequentemente, é claro que a cidade precisava ser bem defendida. Tal nem era tão difícil, já que o próprio precipício do Tajo dificultava o acesso. Mas, a parte sul, onde ficava o Barrio Alto, hoje chamado de Barrio del Espíritu Santo, era mais vulnerável. Logo, no século XIII construiu-se neste local uma muralha com uma suntuosa porta de acesso, a Puerta de Almocába.
A Puerta de Almocába tinha na época Nazari uma grande porta de ferro que ficava escondida em uma ranhura detrás dos arcos. Em caso de ataques, essa porta se fechava. Já na época de Charles V, acrescentou-se uma nova porta em estilo renascentista. Curioso é que sobre as torres, formando cruzes, podemos observar umas pedras redondas incrustaras. Elas são as mesmas que foram usadas pela artilharia castelhana na conquista do Ronda.
A puerta vista da Plazuela Arquitecto Francisco Pons Sorolla.
seu
nome vem do árabe "Al-maqabir", já que ficava próxima ao antigo cemitério muçulmano |
No dia da minha visita era feriado, dia da Andaluzia, te tal sorte que tinha tanta gente e carros na rua que não consegui fotografar a puerta vista do outro lado. A foto abaixo é da Wikipedia.
ela
é composta por três portões sucessivos e duas torres semicirculares laterais |
A Iglesia del Espíritu Santo.
A plazuela cheia de bares e restaurantes.
A Plaza de San Francisco.
As casinhas brancas típicas dos pueblos blancos espanhóis.
O outro ponto onde podemos subir nas muralhas é na Calle Goleta.
Bem pessoal, sabe o melhor? Não se paga nada para subir nestas muralhas. Então, mesmo que você não seja um fã de carteirinha desse tipo de passeio, como eu, suba... As vistas são um escândalo!
Aquele abraço!!
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