Viziváros significa cidade das águas, e a região recebe esse nome porque no passado vivia alagada. Todavia, hoje é um local cheio de belas construções, lojas, inclusive uma Herend na Bem rakpart 37, e cafés. Vale o passeio.
Sugiro que peguem metrô até Batthyány tér, tomem café na Angelika, explorem a praça e arredores, e caminhem até Clark Adam tér, onde pegarão o funicular para a zona do castelo.
Eu fiz a região seguindo o TOUR 5, ao contrário, do Frommer’s.
Batthyány tér
Batthyány tér com parlamento do outro lado do Danúbio |
o calçadão do Danúbio = Bem Rakpart |
a Bem Rakpart acompanha o Danúbio da Ponte das Correntes até à Ponte Margarida |
Seu
interior, em branco e dourado, com afrescos
no teto e magníficos detalhes
barrocos, é belíssimo.
aberta de 6-18h |
Fonte - budapestchristmas.com |
Na praça há ainda o Vásárcsarnok, mercado construído em 1897 para melhorar o saneamento de carnes e legumes. Ele atualmente alberga uma mercearia cheia de charme.
Daqui segui a Bem rakpart, observando o parlamento do outro lado do Danúbio. Passei pelo Reformatus Templom, uma igreja neogótica de tijolo vermelho com um telhado de telhas de cerâmica Zsolnay muito bonito. Amei!!
construída no local
de um antigo mercado de cerâmica
medieval, entre 1893-1896, por Samu Pecz |
Adentrei, então, a Corvin ter, onde há varias construções interessantes, como o Budai Vigadó (Corvin tér 8) .
Igreja dos Capuchinhos - construída originalmente na Idade Média, foi convertida em mesquita durante a ocupação otomana e reconstruída em estilo barroco
no século XVIII.
Casinhas coloridas do outro lado da rua.
Segui
até o Instituto Francês e daí passeei pelas ruas Fo utca, Hunyadi János út, Kapucinus utca e Pala utca. Por fim, cheguei ao túnel que liga Viziváros a Krisztinaváros.
Em frente está a bela ponte das Correntes, ao lado o funicular
que nos leva até o Distrito
do Castelo.
Pelas
ruas, a arquitetura deixa
evidente a influência da ocupação turco-otomana e mostra toques folclóricos,
como buquês de flores e pássaros, num típico exercício do nacionalismo húngaro.
Outros edifícios lembram, na sua grandiosidade, que um dia a cidade dividiu com Viena a sede do Império Austro-Húngaro.
edifícios ornamentados com
detalhes em mosaicos, arabescos e grandes figuras humanas sustentando as fachadas |
acesso a pé até o Distrito do Castelo |
Clark Ádám tér |
O funicular foi aberto em 2 de março de 1870, e então destruído na Segunda Guerra Mundial, e reaberto somente em 1986. Em
frente a ele fica a Pedra do Quilômetro Zero,
o marcador a partir do qual são medidas
todas as distâncias rodoviárias de e para Budapeste.
andar nele é tudo de bom – funciona de 7.30-22h |
É isso, não percam esse passeio.
Bom Domingo!!
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