Granada com sua influência mourisca é uma cidade ímpar. Muito, muito bela! E, acreditem, ninguém deve perder nadinha. Mas, confesso que organizar a minha visita, para otimizar a estada e aproveitar o máximo possível, não foi fácil. Não há muitas informações detalhadas na web. Portanto, vou hoje dividir com você um passeio a pé pelo bairro Albaicín. Porque, sim, é possível conhecê-lo sem um guia, mas não achei em nenhum blog, em português, um roteiro como esse.
Então, vamos embora...
Nosso, tour vai começar na Plaza Nueva, seguimos para rua mais bonita do mundo, a Carrera del Darro ou Calle Santa Ana, e termina no magnifico Paseo de los Tristes. Trata-se de um percurso, cerca de 1 km, fácil de se fazer a pé.
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| no Paseo de los Tristes |
A Plaza Nueva, que é a mais antiga de Granada, foi construída para cobrir o Rio Darro. A esquerda fica a Chancelaria Real, a direita a Igreja de San Gil y Santa Ana.
A Chancelaria, obra de Diego de Siloé, foi construída em 1530. Possui um belo estilo maneirista renascentista, e hoje abriga o Tribunal de Justiça. Em frente, está uma fonte, também, renascentista, o Pilar del Toro.
Mesclando o estilo renascentista e o mudéjar, a Iglesia San Gil y
Santa Ana foi edificada, em 1537, sobre a antiga Mesquita de Almazra. Infelizmente, só pode ser visitada durante as missas (segunda às 19h; terça a sábado às 18h; domingo às 11:30h).
Agora, vamos pegar a Carrera del Darro que margeia o rio de mesmo nome, sendo por sua vez cortado por duas pontes de pedra.
Nela, a nossa primeira parada é no Museo del Perfurme que mostrei neste post. Quase ao lado está o
palácio onde nasceu Mariana Pineda, heroína de Granada na luta contra o
Absolutismo, que hoje é um hotel.
Logo a frente, uma paradinha na Oficina de Turismo de
Granada (Calle Santa Ana, 4). E, vamos caminhando, entre Ahh!! e Ohhh!!
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| na foto se pode ver o ônibus vermelho que vai para o alto Albaícin (detalhes no próximo post) |
Um dos famosos aljibes,as as fontes que
abasteciam os moradores com água potável.
Foto clássica na ponte de pedra. Vale a pena cruzá-la e curtir o outro lado do rio.
Esse bar fica animadão a noite.
Restos da Ponte del Cadí (Século XII), que cruzava a rua ligando o Alhambra ao Albaicín.
Chegamos, então, ao Albaicín (também escrito Albayzin ou Albaycín) propriamente dito. Com um mix de arquitetura árabe e tipica das antigas cidades do mediterrâneo, esse bairro é considerado Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO desde 1994. Muitos dos seus edifícios foram restaurados recentemente e merecem a visita como: a Casa de Castril, com sua fachada renascentista, que atualmente é o Museu Arqueológico, a Casa de Porras, em estilo mudéjar do séc. XVI; El Bañuelo.
El Bañuelo
Antigo banho árabe.
Na La Teteria del
Bañuelo (Calle Bañuelo, 5) há uma pequena fonte e o ambiente e mais calmo que na Caldereria Vieja.
A próxima parada é na Casa de Zafra (Calle Portería Concepción, 8), uma casa hispano-muçulmana dos séc. XIV e XV, onde hoje fica o como Centro de
Interpretación del Albaicín.
Convento de Zafra (Carrera del Darro, 39), de 1540, onde as monjas enclausuradas vendem através de uma "roda", para não revelar seus rostos, seus famosíssimos
biscoitos.
Casa de Castril do séc. XVI.
Em frente, a Iglesia San Pedro y San Pablo, com traços mudéjares, de 1559-67.
Mais a frente, a Casa de las Chirimías (Carrera del Darro, 16).
E, chegamos ao Paseo de los Tristes e a Plaza del padre Manjón. Um dos lugares que mais gostei em Granada.
Um típico passeio espanhol ideal para uma cervejinha no La Ruta del Azafrán, ou no Rabo de Nube, ou, mesmo, no Puerta de los Tristes.
Torre do Alcazaba.
Cuesta del Chapiz
Artista na ponte.
O passeio continua com a subida da íngreme Cuesta del Chapiz para atingir-se o alto Albaícin. Mas, continuo no próximo post.
Mais detalhes no mapa abaixo:
Inté...
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