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sábado, 29 de agosto de 2020

Zaragoza: o pit stop ideal entre Madri e Barcelona



Zaragoza, no nordeste de Espanha, é a capital da comunidade autônoma de Aragón e está na metade do caminho entre Madri e Barcelona. Um pit stop perfeito!

Até ser escolhida como sede da Expo 2008, suas principais atrações, com exceção da Aljaferia, se concentravam ao redor da Basílica de Nuestra Señora del Pilar e suas onze cúpulas de azulejos coloridos, que foi, em 2007, considerada um dos doze tesouros da Espanha. A cidade velha, com praças tranquilas, lojas e restaurantes, é limitada ao norte pelo rio Ebro e rodeada por amplos paseos. A basílica e a catedral La Seo são flanqueadas no lado sul pela Plaza del Pilar, uma enorme praça de pedra que atua como o ponto focal da vida na cidade. Nela está o muito útil posto de turismo, em um prisma moderno no seu centro (abre das 10 às 20 horas diariamente, estendendo-se de 09 às 21 horas de abril a outubro).









A cidade é repleta de referências de estilo mudéjar, que combina a arquitetura islâmica e a gótica, e incluem a Aljafería, um palácio mourisco do século XI, e a Catedral de São Salvador, iniciada no século XII. Na ala nova da cidade, a estrela é a ponte criada pela arquiteta iraniana Zaha Hadid. Ela une o parque da Expo à passarela que o conecta à estação de trem, atravessando uma pequena ilha.



Como chegar:

O aeroporto de Zaragoza-Sanjurjo recebe voos das principais cidades espanholas e europeias, incluindo aqueles operados por companhias de baixo custo, como Ryanair. De Barcelona ou Madri, o mais fácil é pegar o AVE, o trem de altíssima velocidade, que leva cerca de uma hora e meia para chegar a ambas as cidades. A Estación Delicias tem um guarda volumes (€ 3,50 o pequeno e € 4,50 o grande) que abre, diariamente, entre 7 da manhã e 23 horas. Ele se encontra próximo a uma das entradas da estação, no lado oposto ao desembarque. Na dúvida, pergunte pela “consigna”. Há, também, um posto de informações turísticas que fica aberto todos os dias até às 21 horas. Para o centro, pegue o ônibus 34, na frente da estação, e desça na muralha romana. Em Zaragoza, pode-se comprar a passagem com o próprio motorista. Eles trocam notas até um valor máximo de € 10.


Um pouco de história:

Banhada pelo rio Ebro, Zaragoza ainda no século I a.C. foi uma importante cidade romana, também conhecida como Cesaraugusta. No século VIII, foi convertda em um importante centro muçulmano chamado Medina Albaida Sarakosta. Em 1.118, quando Alfonso I a tomou e a transformou em capital do reino de Aragon, ela passou a ser cristã. Quando Cristóvão Colombo chegou à América, a Espanha que conhecemos hoje tinha duas capitais: a do Reino de Castela, onde estava a rainha Isabel e sua corte, e Zaragoza, a capital do antigo reino de Aragão. Esse permaneceu independente até 1707, e como uma entidade regional até 1833, com a unificação da Espanha. Atualmente, Zaragoza é considerada a quinta maior cidade do país em número de habitantes, que são mais de 650.000. Em 2008, Zaragoza foi de base para a Expo, uma feira que teve como tema a “água” no planeta.











Sobre a Arte mudéjar:


O mudéjar, brilhantemente representado em Aragão, é a arte realizada pelos artistas muçulmanos convertidos ao cristianismo depois da expulsão dos árabes da Península Ibérica. Zaragoza conta com vários desses maravilhosos exemplos da antiga arte, três dos quais foram declarados Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO: La Aljafería, La Seo, e a Torre de San Pablo. Nesse roteiro, de um dia, visitamos os três lugares, além da Torre de la Magdalena.

O pintor Francisco de Goya nasceu e passou a infância e juventude em Zaragoza, e há na cidade diversas atrações relacionadas à sua arte. A não perder o Museo Ibercaja Goya.





Como citei, Caesaraugusta foi fundada no século I a.C., e tinha esse nome graças ao seu fundador, César Augusto. Seu apogeu ocorreu nos séculos I e II d.C., embora as muralhas da cidade datem de cerca de um século depois. No final do período romano, Caesaraugusta não ficou isenta à crise generalizada que ocorria em todo o mundo romano, embora documentos do período falem da vida cultural florescente da cidade, liderada pela comunidade cristã. No final do século V d.C., Caesaraugusta, como o resto do Império Romano do Ocidente, foi envolvida no processo de colapso do poder imperial, culminando na sua ocupação por tropas visigodos lideradas pelo conde Gauterit, no ano 472.

Cesaraugusta era cercada por uma muralha com até 120 torres e muros de até 7 metros de espessura em algumas partes. Ela protegia um perímetro de 3km, e datava dos séculos II - III d. C. Hoje, podemos ver alguns restos de Caesaraugusta, como: partes da muralha, o Museo del Foro, cuja visita leva mais ou menos 30 ou 40 minutos (Plaza de la Seo, 2); o Museo del Puerto Fluvial, cuja visita leva cerca 30 minutos Plaza San Bruno, 8); o Museo de las Termas Públicas (Calle San Juan y San Pedro, 7) e o Museo del Teatro Caesaraugusta (Calle de San Jorge, 12). Os mais legais são os museus do Teatro e o Fórum, cujas visitas levam mais ou menos 60 minutos. Os Banhos Públicos e o Porto Fluvial são menos importantes, embora isso dependa do que cada um mais gosta.


Rota Caesaraugusta

Com mais de 2000 anos de história, a cidade natal de Fernando Aragão, Goya e do escultor Gargallo tem muitas atrações turísticas. Portanto, quem optar por um pit stop terá que fazer escolhas de acordo com suas preferências pessoais. Neste post, vou sugerir um roteiro de cerca de 12 horas com visitas aos lugares que considero fundamentais. Quem tiver mais tempo, e o ideal para explorar melhor Zaragoza seriam dois dias, pode considerar a compra do ZaragozaCard. Ele cobre todos os museus, o ônibus de turismo, um tour guiado na cidade, alguns drinques e tapas nos estabelecimentos credenciados e cinco, sete ou nove viagens nos transportes públicos. Pôde-se adquirir o cartão por 24, 48 ou 72 horas.


Vamos ao roteiro:


Pegamos o AVE em Atocha, Madri, às 08:20h e desembarcamos em Zaragoza às 09:35h após uma viagem tranquila e confortável. Guardamos as nossas malas e fomos de táxi direto para a Aljafería. Quem preferir pode pegar o 🚌 501, descer na Av Navarra e caminhar cerca de sete minutos. Outra opção é pegar o 🚌 34 na Estación Delícias/Acesso Salidas e descer na Avda Pablo Gargallo/Plaza Europa (5 paradas). São quatro minutos de caminhada até o palácio. No ônibus, conte as paradas, porque não há anúncio do nome destas no interior. 


10:30h - O Palácio de La Aljafería foi declarado Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO como um dos monumentos mais representativos da Espanha. Imperdível!! Contei detalhes da visita neste post.









Do palácio, caminhe cerca de 5 minutos até o ponto Av Madri 29/Aljafería e pegue o 🚌 33, direção Pinares de Venecia até o ponto Conto de Aranda, duas paradas.


Aqui já se está no “Casco Viejo”, que corresponde a antiga Caesaragusta. A lista de atrações no “Casco Viejo” é interminável: as muralhas romanas, o Torreón de la Zuda, o Mercado Central, Santa Isabel de Portugal, a Plaza de San Felipe, o teatro romano, o Tubo, a Plaza de Santa Marta, o Arco del Deán, a Torre de la Magdalena, a El Pilar e La Seo... Bem vamos em frente.


11:30h - Caminhe por três minutos até a Iglesia de San Pablo (Calle San Pablo, 42), 
Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO.



A Iglesia de San Pablo é a terceira igreja mais importante da cidade, depois da Nuestra Señora del Pilar e da La Seo. Ela se originou a partir de uma ermita construída em 1118, quando os muçulmanos foram expulsos de Zaragoza. Um belo exemplo de estilo mudéjar, com destaque para sua torre/campanário que foi construída ao redor de um antigo minarete encontrado na igreja. No interior, preste atenção a um de seus destaques: o retábulo principal feito em madeira policromada por Damián Forment.









Saia da igreja, vire à direita e de novo à direita. Rodeie a parte lateral do templo e contemple a torre mais de perto. Entre na Calle San Blas à direita e caminhe até o final da rua. A sua frente, aparece a lateral do Mercado Central de Zaragoza. Vire à direita e caminhe até a sua entrada sul.

O Mercado Central de Zaragoza é o principal mercado público da cidade. É um grande espaço de arquitetura modernista, cheio de colunas e arcadas, com sua parte exterior decorada com motivos relacionados à alimentação. Inaugurado em 1903, foi declarado Monumento Histórico Nacional. Definitivamente, vale a pena dar uma olhada. Mesmo que não se queira comprar nada, percorra-o de um extremo ao outro. Com 190 bancas que oferecem uma variedade de frutos do mar, carnes, vegetais, queijos e assados, está sempre cheio de zaragozanos fazendo sua compras semanais.











Saia do mercado pelo lado oposto ao que entrou. Na sua frente, estão os restos da muralha romana e, na frente delas, a estátua do imperador César Augusto.





Presente do ditador italiano Mussolini, essa estátua é uma cópia do famoso Augusto de Prima Porta, hoje nos Museus Vaticanos.



Continue o caminho pela lateral esquerda da muralha até chegar ao Torreón de La Zuda.

O Torreón de La Zuda, como vemos hoje, é fruto de reconstruções renascentistas. Mas, La Zuda foi inicialmente um palácio muçulmano construído junto à muralha romana, que veio a ganhar, mais tare, uma torre de menagem quadrada. Com a expulsão dos árabes de Zaragoza em 1118, o palácio passou a ser residência dos reis aragoneses até sua mudança para La Aljafería, no século XIII. Na base do Torreón, há um escritório de turismo e no último andar está o Mirador de las Cuatro Culturas, um lindo mirante sobre a cidade. O acesso é gratuito.







Atravesse o Paseo Echegarary y Caballero, caminhe até a metade da Puente de Santiago, sobre o rio Ebro. Ao fundo, está a Puente de Piedra, a ponte mais antiga de Zaragoza. À direita, o cartão postal mais famoso de Zaragoza, o Ebro com El Pilar ao fundo. Momento fotos!!!





Atravesse, novamente, o Paseo Echegarary y Caballero, vire à esquerda e pegue a Calle Salduba, à direita, até chegar a Iglesia de San Juan de los Panetes, com sua torre inclinada. Entrada gratuita.




Caminhe acompanhando a muralha até o final. Quando chegar à altura do Mercado Central, entre à esquerda na Calle Manifestación. Continue até a Plaza del Justicia onde está a Iglesia de Santa Isabel de PortugalPegue, agora, a Calle del Temple, que cheia de bares e clubes é bem animada a noite. Continue até chegar à Plaza de San Felipe.



A Plaza de San Felipe tem vários pontos de interesse, como:

  • À esquerda, o Torreón Fortea que, em estilo mudéjar, é um belo exemplo da arquitetura civil do século XV.
  • No centro da praça, um contorno desenhado no chão e a estátua de um jovem olhando para o alto resgatam a memória da Torre Nueva, uma grande torre mudéjar que existia nesse lugar até ser derrubada, em 1892.
  • Há, ainda, a reproduzindo, um grande desenho na parede de um prédio.
  • No renascentista Palácio de Arguillo, está o Museo Pablo Gargallo, dedicado à obra do escultor aragonês.

Estando na praça, vale a pena entrar na linda loja Montal (Calle Torre Nueva, 29),uma deli gourmet situada em um palácio de estilo renascentista. No rés-do-chão, mesas de tapas estão colocadas entre prateleiras de balcões de vinho, carnes e queijos e latas de sardinhas. No andar de cima, por sua vez, está uma linda sala de jantar histórica onde é possível se sentar e tomar um vinho. É também uma opção para um bom jantar, no caso de quem vai pernoitar na cidade O menus degustação de quatro pratos sai por € 42/pessoa, o menu Montal sai por € 59/pessoa, e inclui entrada, peixe, carne, sobremesa artesanal e café.




Siga a Calle Torre Nueva, dobre a esquerda na Calle de Alfonso I e pare para um café no Gran Café de Zaragoza cujo prédio tem mais de 200.

13h - Dobre a direita na Calle Espoz y Mina, e reserve uma hora para explorar o excelente Museo Goya. Seu principal destaque, no segundo andar, é a sala de gravura onde estão expostas as séries de gravuras que Goya realizou entre 1778 e 1825.



Entre 14 e 15:30 horas, quase todas as atrações fecham para a siesta. É hora de tapear no El Tubo. Veja tudo neste post



A tarde, de barriga cheia, saindo-se da altura do Terraza Libertad 6.8, caminhe até o cruzamento da Calle Estébanes com a Libertad. Olhando para a Taberna Doña Casta, entre à direita. No final da rua, entre à esquerda na Calle Cuatro de Agosto e repare no El Plata, um dos últimos cabarés ainda em atividade na Espanha. Vire à direita na Calle Mártires para sair do El Tubo e chegar à Plaza España.









15;30h - A Plaza España fica de frente para o amplo Paseo de la Independencia, a avenida mais importante de Zaragoza. Essa leva até a Plaza de Aragón. Infelizmente, não há tempo para explorar essa área da cidade. Da praça, de costas para o paseo, vire à direita e caminhe pela Calle Coso. Entre na primeira rua à esquerda, a Calle Don Jaime I. No quarteirão à direita está o belo Teatro Principal. Continue descendo a rua e no segundo quarteirão, à esquerda, está a Iglesia de San Gil com sua bonita torre mudéjar. Vá, então, à Confitería Fantoba que, desde 1856, oferece doces lindamente decorados... O melhor: são muito, muito gostosos!

















Atravesse agora a Calle Don Jaime I para entrar na primeira rua à direita, na Calle San Jorge. Vá em frente, até achar uma placa onde se lê “Café y mirador del Museo”. Eis aqui os restos do Teatro Romano de Zaragoza (Calle San Jorge, 12) c
onstruído na primeira metade do século I d.C, ele tinha capacidade para 6.000 espectadores.


Essas ruínas só foram descobertas em 1972. Pode-se entrar ou apenas “bisbilhotá-lo” através da grade.



Retorne, dobre a direita na Calle Don Jaime I e caminhe até se deparar com a magnifica Plaza del PilarUma das praças mais bonitas da Europa e a única do mundo que tem duas catedrais.



Ela é, evidentemente, um lugar importante para os cristãos, mas, também, é o epicentro histórico da cidade. No seu centro se destaca a majestosa Basílica de Nuestra Señora del Pilar ou, simplesmente El Pilar, que é um dos mais importantes templos marianos da Europa. A lenda conta que a Virgem Maria, que vivia em Jerusalém, foi à Zaragoza para consolar o apóstolo Santiago, no ano 40. Ela levou consigo a Coluna, ou Pilar, de Jaspe para que sobre ele se construísse um templo, que acabou vindo a ser o primeiro templo Mariano da época cristã. Com o passar os anos, a devoção à Virgem aumentava, e a “capelinha” foi crescendo até se tornar a atual da basílica.




Sendo a maior igreja barroca da Espanha, ela de fato é de tirar o fôlego!!. Gigantesca, chama à atenção a influência moura, seja nas onze cúpulas coloridas de estilo bizantino, seja nas quatro torres semelhantes à minaretes.







O seu interior reúne obras de grande valor de diferentes épocas. Destacam-se: o retábulo-mor renascentista, do século XVI, de Damián Forment; o Coro Mayor, um coro renascentista talhado em madeira de carvalho; o Órgão; o Altar Mayor com uma das joias do templo; e a Santa Capilla, do arquiteto Ventura Rodríguez, que é uma obra-prima da arte setecentista com a imagem, do século XV, da Virgen del Pilar apoiada na santa coluna, o pilar da lendaA tal coluna fica coberta por um manto, com exceção dos dias 2, 12 e 20 de cada mês, quando a Virgem está sem o manto e o “pilar” pode ser visto. Para coroar tudo isso há o afresco Regina Martirum na abóbada do Coro que foi pintado por Francisco de Goya, em 1772. O tema é “A Adoração ao Nome de Deus”  e "A Rainha dos Mártires".

A Virgen del Pilar é a padroeira da Hispanidade, por isso há bandeiras de diferentes países hispano-americanos penduradas em estandartes nas paredes da basílica. Repare na bandeira do Brasil junto a de Portugal.

Na Guerra Civil espanhola, durante um bombardeio republicano, duas bombas caíram no templo sem explodir. O evento foi atribuído a um milagre da Virgem. Na realidade, as bombas não explodiram pelo péssimo estado de conservação das mesmas...Mas, fé é fé.


Foto do excelente Guia do Espanha Total

A Santa Capilla com o humilladero, um buraco na parede que permite se aproximar da base da coluna sobre a qual está apoiada a Virgem. Os fieis se enfileiram para beijá-la.

Depois de explorar todos esses tesouros, encaminhe-se até a saída que fica a direita do Coro Mayor. Saia e se depare com o elevador da Torre de San Francisco de Borja, localizada atrás a basílica, as margens do rio Ebro. Lá de cima dos seus 80 metros de altura, as vistas são fantásticas, podendo-se até se ver os Pireneus.

















Retorne a praça e caminhe até o seu o final, onde se encontra a Fuente de la Hispanidad, construída em 1991. Ela é uma homenagem a grande comunidade formada por povos que compartilham da cultura, e da língua, espanhola.

A estátua possui um enorme mapa da América Central e Latina, com a queda d’água sobre a América do Sul.



A Bola del mundo que foi inaugurada em 8 de maio de 1991 e faz referência ao Descobrimento.





Agora, caminhe até a Calle Santiago para tomar com café no charmoso Café Botânico, com paredes de tijolos à vista, uma combinação ímpar de móveis de jardim e muitas plantas. Não saia sem provar um de seus bolos. Há de tudo, desde o chocolate normal, bolos de maçã e cenoura até sabores incomuns, como de mojito, de pêssego e mascarpone, de beterraba e de Baileys.

Volte para a Plaza del Pilar e se encante com o Ayuntamiento de Zaragoza, a prefeitura da cidade. Na entrada, há esculturas de Pablo Serrano simbolizando o Ángel de la Ciudad y San Valero, que é o padroeiro da cidade. Logo, após o Ayuntamiento, encontra-se a renascentista La Lonja que foi influenciada pela arquitetura florentina e mudéjar.  Construída entre 1541 e 51, foi usada como um centro para trocas comerciais, hoje é um espaço de exposições.

















Na sua frente está o monumento a Goya. Atravesse a rua para entrar na Plaza de la Seo.















A Plaza de la Seo é uma continuação da Plaza del Pilar. Três construções a dominam: à esquerda, o Arzobispado de Zaragoza, onde está o Museo Diocesano; no centro, a Catedral del Salvador, e à direita, na frente da catedral, o moderníssimo Museo del Foro Romano de Caesaraugusta.









Também declarada Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, a Catedral del Salvador (La Seo) tem traços arquitetônicos dos estilos neoclássico, romanesco, mudéjar, gótico, barroco e renascença. Ela foi erguida no mesmo lugar ocupado inicialmente pelo antigo fórum romano de Caesaraugusta, e mais tarde por uma mesquita cujo minarete ainda permanece impresso na torre atual.

O grande destaque no interior de La Seo é o Retablo Mayor, uma obra-prima da arte gótica. A entrada na catedral inclui uma visita guiada no Museo de Tapices que contém uma preciosa coleção de tapeçarias flamencas. A visita guiada dura 20 minutos. 

Em uma das laterais da catedral (a esquerda), a muralha mudéjar da Parroquieta, um cartão postal de Zaragoza. Olhando a parede à esquerda, se levanta o zimbório da catedral, também ricamente decorado.











Do lado oposto da Plaza del Pilar, se vê o parque Macanaz e o Balcón de San Lázaro, de onde se tem as melhores vistas da ponte com a basílica ao fundo.

18h - Provavelmente, a esta altura já é hora do pôr-do-sol. Siga para Puente de Piedra, uma construção gótica que foi terminada em 1140, tendo sido erguida no lugar onde anteriormente havia uma ponte romana. Saque a câmara e tire "aquelas" fotos para o Instagran.











O roteiro continua... Retorne e contorne La Seo. Ao virar à direita, a rua passa por baixo do Arco del Deán, que conecta a catedral com a casa do Deão.

Sua origem remota ao séc. XIII. O arco atual, muito restaurado, é resultado de uma reforma realizada no século XIV, sendo um show suas janelas de rendilhado gótico mudéjar.















Continue pela estreita Calle Pabostrías até o fim. Já na Calle Diego Dormer, repare na Casa de Miguel Donlope, um palácio renascentista que foi a sede da Real Maestranza de Caballería de Zaragoza. Entre à esquerda, e saia na Plaza de Santa Marta. Continue em frente, então, até chegar à Calle Mayor. Entre nela à esquerda e vá até a Calle de San Vicente de Paúl. Atravesse-a pelo cruzamento de pedestres e continue em frente pela Calle Mayor até avistar a magnífica Torre de la Magdalena. Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, ela foi erguida no século XIV e é decorada no estilo das torres mudéjares da cidade de Teruel.



Se der tempo, antes de retornar a estação, pare um pouquinho no Alma Mater Museum (Plaza la Seo, 5), que fecha às 20 horas.


Ele se localiza na parte mais antiga do Palácio do Arcebispo, especificamente no espaço que ficou conhecido como “as casas do bispo”. A visita se dá nas salas onde viveram os reis de Aragão desde o século XII, e que incluem diferentes estilos: românico, gótico, mudéjar e renascença, bem como espaços redecorados com estilos dos séculos XIX e X. Além disso, em suas salas é possível contemplar a obra “Retrato do Arcebispo Joaquín Company”, de Francisco de Goya. Quem tiver mais tempo para explorar Zaragoza pode visitar as atrações abaixo, principalmente, o 

Para ir até a estação de trens, pegue um táxi ou o ônibus 36, direção Valdefierro, no Pso. Echegaray y Caballero.




Quem tiver mais tempo para explorar Zaragoza pode visitar as atrações abaixo, principalmente, o  Museo De Los Faroles y Rosario de Cristal, fazer compras em Puerto Venecia, fazer um tour guiado para ver a rica coleção de street art que a cidade oferece e ir até o outro lado rio, na área conhecida como Ebro Rover, para explorar os maravilhosos legados arquitetônicos da Expo 2008. Além do lindo paisagismo, os destaques são: o Pabellón de Aragón; o Pabellón de España; a Puente del Voluntariado; a Puente del Tercer Milenio; o Pabellón Puente (desenhada por Zaha Hadid); a escultura Alma del Ebro e a Torre del Agua, situada junto ao Parque del Agua. Ele abre diariamente das 10 às 15 horas, e a entrada custa € 30,80.

Atrações: 













Roteiro no mapa:




Abraços!!!

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