Olá!
Primeiro a feira.
Ela funciona aos domingos, das 9 às 16h, aproximadamente. A dica é que não se entre pela Av 18 de Julio, e sim na Cerro Largo, pois esta é a parte da feira com as antigüidades de qualidade. Nela vocês encontrarão, além das antigüidades, roupas, comidas, móveis, bijuterias, etc, etc, etc. Ou seja, tudo que você precisa, o que não precisa, e, ainda, aquilo que nem sabia que precisava.
Pela feira:
Olha o "poderão" aí!
E não foi que caminhando pela feirinha essa turista aqui se deparou com a sede do Peñharol.
Sobre as antigüidades, há antiquários (lojas físicas mesmo) nas ruas em torno da feira, mas confesso que achei tudo muito conservador e caríssimo.
As ruas que compõem a feira também estão repletas de livrarias, e essas sim tem bons preços. Bem, caso você saiba espanhol, fica a dica...
Adoro flea market, mas daqui só levei um par de óculos escuro vintage e alguma bijous. Se vale a pena visita-la? Sim, sobretudo porque ela não é coisa de turistas, e sim um programa típico de finde dos montevideanos. Então, vá para conhecer melhor o "way of live" deles.
E, por falar nisso, como os caras gostam de mate, hem? Desafio vocês a acharem um taxista que não tenha uma garrafinha no banco do carona.
Museo Blanes e Jardim Japonês
Primeiro, o jardim: bonitinho, mas totalmente dispensável. Ainda assim, o achei mais bonito, acolhedor e autêntico do que o de Buenos Aires. Ademais, esse é grátis.
Destaque para as árvores enormes e seculares que o compõem.
O Museu Municipal de Belas Artes Juan Manuel Blanes, que é especializado em História da Arte Nacional: vi algumas peças e quadros interessantes, mas foi uma grande decepção. Como ele estava em reforma, quase todas as salas, inclusive o jardim de inverno, estavam fechadas.
Destaque para a sala com esculturas uruguaia que representam formas humanas.
A mansão clássica onde ele fica é lindíssima, e foi o que eu mais gostei.
Na verdade, ela é uma grande quinta, e a casa em si se assemelhas as construções realizadas pelo grande arquiteto renascentista Andrea Palladio.
Leia aqui mais sobre a história desta quinta.
A área verde no entorno do museu é uma delícia, e me parece que os "locais" costumam ir até lá só para curtir os jardins.
Endereço: Av. Millán, número 4015. Aberto de terça a domingo das 12 às 17:45h.
Em resumo: não indico a visita ao museu, que fica meio afastado das outras atrações turísticas. No entanto, vale lembrar que o melhor do museu são as obras de Manuel Blanes, e estas eu não vi. A propósito, a grande obra de Blanes é El Juramento de los Treinta y Tres Orientales, que estava sendo restaurada. Foi exatamente na noite da minha visita que ocorreu a festa de reintrodução desta obra ao arcevo. Infelizmente, não pude comparecer.
Tá dada a dica de hoje.
Beijocas!!
PS: a entrada no museu também é gratuita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário