Greenwich (a pronúncia britânica é “Grénitch”), um distrito na região sudeste de Londres, tem uma
ligação secular com a História Real e a navegação marítima da Grã Bretanha.
Localizada às margens do rio Tâmisa, a chamada “Maritime Greenwich” é
considerada patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO, desde 1997. Ela
compreende vários prédios históricos e de interesse arquitetural, além do parque, dentre os quais o famoso
Old Royal Naval College, onde se encontra o fantástico Painted Hall que lhes
mostrei aqui.
Mas, Greenwich tem, ainda, diversas outras
atrações, como: a linha do meridiano, a qual divide o planeta em Leste e Oeste
a partir do Observatório Real; o Cutty Sark; o Greenwich Market; o pub Old
Brewery; um túnel subterrâneo que liga Greenwich à Isle
of Dogs e a Millennium Dome. Greenwich é, também, um dos bairros mais verdes de Londres, sendo,
portanto, um ótimo lugar para se curtir um piquenique em um raro dia ensolarado
na capital da Inglaterra.
Como chegar a Greenwich:
- De barco: como vimos aqui é a forma mais agradável. O píer de Greenwich fica em frente ao complexo “Maritime Greenwich”.
- De DLR (Docklands Light Railway = metrô de superfície): parta da estação Bank, no leste de Londres, que também é uma estação de metrô (linhas Central, Circle e District). Desça na estação Greenwich ou Cutty Sark.
- De trem: o trem Thameslink liga o centro de Londres à estação Greenwich. Pode-se pegá-lo nas estações St Pancras, Farringdon, City Thameslink, Blackfriars ou London Bridge (são apenas 8 minutos). A viagem leva cerca de 25 minutos.
- De metrô: a linha Jubilee chega a North Greenwich, onde fica a Arena O2. De lá, pegue o ônibus 188 ou 129 até o centro de Greenwich, a viagem leva cerca de 15 minutos.
- No Teleférico Emirates Air Line.
- Por baixo d’água: o Greenwich Foot Tunnel é uma espécie de passarela de pedestres coberta que passa por baixo do rio Tâmisa.
Vamos, então, ver um roteiro desde o píer de Greenwich:
Comece visitando o interessantíssimo Discover
Greenwich Visitor Centre (2 Cutty Sark Gardens), inaugurado em 2010, onde se
pode obter informações, pegar uns mapas, e checar os tours que são oferecidos.
No seu interior, há uma exposição permanente, e diversas temporárias, sobre a história
de mais de 500 anos de Greenwich.
Com um bom mapa nas mãos, vá explorar o icônico Cutty Sark (King
William Walk). Esse veleiro, construído na Escócia em 1869, fazia
a rota do chá entre a China e a Inglaterra. Símbolo de uma era, com o passar do
tempo esse tipo de embarcação se tornou obsoleta e hoje só existem três desses veleiros no mundo. Esse está ancorado em Greenwich desde 1954, e pode
ser visitado para se conhecer seus detalhes e o período histórico em que
navegou. Tudo isso através de objetos, vídeos e jogos interativos. Ele abre,
diariamente, das 10 às 17h; a entrada custa £15. Na sua cafeteria é oferecido um típico chá da tarde britânico.
Caminhe em direção ao centro histórico de
Greenwich e pare no Greenwich Market, de 1737. No passado, seu foco era comercializarem-se
carnes e vegetais, hoje, com 120 tendas, a diversidade impera. Há antiguidades,
itens de decoração, artesanato de artistas locais, bijuterias, moda, livros com
preços irresistíveis e gastronomia internacional. Há quiosques com pratos
típicos da França, Espanha, Itália, Argentina, Tailândia... Na verdade, fora os
quiosques que vendem comida, a cada dia da semana há “atrações” diferentes no
mercado, ou seja, as terças/quintas e sextas são expostas as antiguidades e as
segundas/quartas/sábado e domingo é a vez dos artesanatos e designs. O mercado abre,
diariamente, das 10 às 17:30h. Alguns quiosques não aceitam cartões de crédito.
Um grande destaque é o Arty Globe by Hartwig Braun (unidade 15 do
mercado) onde se podem ver os lindos e coloridos mapas de Londres feitos à mão
pelo artista Hartwig Braun. Os mapas são aplicados em diferentes tipos de peças,
como: imãs de geladeira, camisas, quadros, papéis de presente, etc. Impossível
se sair de lá sem comprar umas lembrancinhas muito originais para
presentear os amigos.
Na saída do mercado, pare na sensacional Reddoor (10 Turnpin Ln), uma mistura de galeria, café e loja que se combinam perfeitamente para criar um espaço divertido e confortável.
A próxima parada é na St Alfege Church (3 Greenwich Church St), uma igreja anglicana que foi construída, na era medieval, no exato local onde o Santo Alfege foi morto pelos vikings. Uma sobrevivente dos bombardeios da Segunda Guerra Mundial, no seu interior há diversos artefatos do século XVIII. Também, lá se encontra enterrado o General James Wolfe que ficou famoso após a vitória inglesa sobre os franceses em 1759. Ela abre, diariamente, das 11 às 16h.
Siga pela Nelson Rd e na esquina com a King
William Walk entre na “primeira loja do mundo”. A Nauticalia (25 Nelson Rd) é
considerada a “primeira loja do mundo”, não porque é a mais antiga do mundo,
mas porque foi primeira loja aberta a oeste do Meridiano de Greenwich.
Fantástica e repleta de itens com temas náuticos (um pouco caros). |
Entre na Old Royal Naval College Park Row, e
se depare com dois grandes museus que ficam dentro do Parque de Greenwich.
O National Maritime Museum, fundado em 1937, é o maior museu do mundo
dedicado à arte marítima. São cerca de dois milhões de objetos que ilustram a
história de mais de 500 anos de iteração do povo britânico com o mar. Há obras
de arte, cartografia, manuscritos, maquetes de navios, instrumentos de
navegação, instrumentos de controle do tempo e até de astronomia. Ele abre,
diariamente, das 10 às 17h. A entrada é gratuita.
A Queen's House (Romney Rd), dita mal
assombrada, foi originalmente um palácio e hoje abriga uma galeria de arte repleta
de quadros e artefatos que contam a história da Realeza Britânica. Ao todo,
estima-se que existam mais de quatro mil obras em seu acervo, incluindo obras de
grandes mestres como William Hodges, George Stubbs, Hans Holbein, William
Hogarth e Thomas Gainsborough.
A Queen’s House foi construída, entre 1616 e 35, a pedido da esposa do rei James I, Ana da Dinamarca ao arquiteto Inigo Jones, que inspirou sua arquitetura em obras que viu em suas viagens pela Itália. Ela foi edificada como um edifício anexo ao já inexistente Palácio de Placentia.
Em 2012, durante os Jogos Olímpicos de Londres, os jardins da Queen’s House abrigaram os eventos equestres.
Um destaque deste palácio, que já abrigou a
Rainha Elizabeth I (1533-1603), é a incrível, e original, “Escada das Tulipas”.
Toda feita em ferro forjado, ela foi a primeira escada espiral autossustentável
da Grã Bretanha.
Foi nessa escadaria que a famosa fotografia do Reverendo W. Hardy foi tirada em
1966. Nessa foto aparecem duas ou três figuras encobertas, um fenômeno que
nunca foi explicado. Somando-se a isso o fato de que mais tarde houve alguns
relatos de sons e vultos misteriosos na Queen’s House, não se espanta que a
mesma tenha ganhado a pecha de fantasmagórica. Ela abre, diariamente, das 10 às
17h; a entrada é gratuita.
Depois desse “banho cultural”, caminhe até o Parque de Greenwich, um parque Real que possui mais de 740 mil metros quadrados. Seus
maiores destaques são: o Rose Garden; o Queen’s Orchard; The Wilderness, uma região
reservada para animais silvestres que conta com 30 veados das espécies Vermelha
e Gamo; e o Observatório Real. Ele abre diariamente às 6 horas da manhã e seu fechamento varia de
acordo com a estação do ano, podendo ir até 21:30h.
Agora, suba até o topo do parque de onde se
tem, indiscutivelmente, uma das melhores vistas de Londres. Aí se encontram o
Observatório Real e o Planetário.
Construído em 1675, o prédio onde fica o Observatório servia de
residência para astrônomos e suas famílias. Hoje, os visitantes podem percorrer
todos os seus cômodos descobrindo tudo sobre a origem do universo, invenções
feitas para acompanhar o tempo e calcular as horas, entre outras diversas
curiosidades cientificas. Além dessas exposições que mostram os motivos pelos
quais Greenwich se tornou tão importante para o mundo, faz parte do
Observatório Real um Centro de Astronomia e o Peter Harrison Planetarium, com
apresentações frequentes. Partes dessas atrações são grátis, a outra e parte é
paga. Para visitar a Câmara Obscura e ver a Bola do Tempo, não se requer
pagamento. Para os shows do planetário e a Flamsteed House, que é o lindo
prédio original do observatório, paga-se. Ele abre das 10 às 17h (última entrada
às 16:30h). A entrada custa £16; Observatório + Cutty Sark = £25.
Apesar de todas essas atrações que fazem
parte do Royal Observatory, o maior interesse da maioria dos turistas que o
visita é tirar a famosa com um pé em cada lado do Meridiano de Greenwich.
O Meridiano de Greenwich, onde por definição a
longitude é 0º 0' 0" E/W, e que serviu de base para a definição do tempo médio de Greenwich. |
O Meridiano de Greenwich, ou Meridiano
Principal, é o meridiano que, por convenção, divide o globo terrestre em
ocidente e oriente, permitindo medir a longitude e estabelecer os fusos
horários. Cada fuso horário corresponde a uma faixa de quinze graus de
longitude de largura, sendo a hora de Greenwich chamada de Greenwich Mean Time
(GMT). Ele foi estabelecido por Sir George Biddell Airy, em 1851, e atravessa
três continentes (Europa, África e Antártida) e oito países (na Europa: Reino
Unido, França e Espanha; e na África: Argélia, Mali, Burkina Faso, Togo e
Gana). Seu antimeridiano é o meridiano 180, que coincide fugazmente com a
irregular Linha Internacional de Data e que cruza uma parte da Rússia no
estreito de Bering e uma das ilhas do arquipélago de Fiji, no oceano Pacífico.
O meridiano se localiza no Pátio do Observatório, um lugar onde se
precisa pagar para se ter acesso. Uma dica para quem quer tirar a famosa foto
sem pagar é ir até a entrada e atravessar um portão escondidinho. Aí, na parte
externa do Observatório, existe outra marcação do meridiano. Lá embaixo, no
parque, há outra marcação que pode ser fotografada. É a Meridian Line Plaque (28
Park Vista).
Uma dica: A Flamsteed House é a principal sala do
Observatório e no seu topo há uma bola vermelha. Construída em 1833, ela foi um
dos primeiros sinalizadores de tempo criados em todo o mundo. Servia, à época, para
ajudar os comandantes dos navios que cruzavam o Tâmisa a se situarem no tempo e
no espaço. Já para os londrinos, era um marcador de horário, pois naquela
época, relógio era artigo de luxo. Diariamente, desde 1833, às 12:55h a bola se
ergue até a metade do mastro; às 12:58h chega ao topo e, exatamente às 13h, ela
desce novamente. Tente estar aí, nesse horário.
No caminho de volta ao centro de Greenwich, contorne
o parque, até a Villa georgiana Ranger's House, construída em 1722, e seu
requintado Rose Garden. No seu interior, estão em exibição mais de 700 peças da
coleção de Sir Julius Wernher, um magnata do século XIX. Entre as peças, há esculturas,
joias, tapeçaria e quadros, como destaque para “Madonna della Melagrana”, de
Sandro Botticelli. A visitação é feita de domingo à quarta-feira, das 11 às 17h.
O ingresso custa £11.
Entre o final de março e o início de maio,
pegue uma avenida de cerejeiras (Greenwich Cherry Blossom) para chegar a Ranger’s
House. As cerejeiras em flor oferecem um verdadeiro espetáculo nesta época do
ano.
Siga pelo Flower Garden, onde o maravilhoso
parque de veados está escondido em um canto tranquilo. Curve-se e desça a
paisagem inclinada do parque, logo se está de volta a Queen’s House.
Passe pela Universidad de Greenwich, onde ficava
o antigo Colégio Naval Real e hoje faz parte da área que é Patrimônio Mundial
da Humanidade pela Unesco. A arquitetura dos seus prédios é lindíssima!!
Agora é hora de visitar o Old Royal Naval College. Seus dois prédios principais são considerados obras primas do
arquiteto Christopher Wren. Anteriormente, nesta localização havia o Palácio de
Placentia, lugar de nascimento de três monarcas da Inglaterra: Henrique VIII,
Maria I e Isabel I. Ele foi logo demolido e substituído pelo Hospital de
Greenwich destinado aos marinheiros da região. Mais tarde, em 1873, a Marinha adotou o
lugar como um centro de treinamento para seus oficiais navais. Esse complexo foi
adotado pela Greenwich Foundation, e após reformas e modernizações, em 2010, a fundação inaugurou,
dentro do Royal Naval College, o Discover Greenwich Visitor Centre que oferece
uma exposição permanente, exibições especiais, uma loja de presentes e o famoso
pub The Old Brewery.
Ao visitar o complexo, não deixe de: entrar no Painted Hall (detalhes neste
post) e na Capela (no edifício Queen Mary Court); de ver as cúpulas gêmeas criadas por Christopher Wren nos
prédios da Old Royal Naval College; de checar os objetos de Henry VIII no
Palácio de Greenwich; além de passear pelos seus belos jardins. O Painted Hall, a Capela e o Centro de
Visitantes abrem, diariamente, das 10 às 17h. Há um tour oferecido, de 45
minutos, pelos jardins, o encontro é no Centro de Visitantes às 11, 12, 13,
14 e 15h. Há uma palestra de 30 minutos sobre o Painted Hall, regularmente, às 11 e
16h (encontro no Painted Hall Vestibule).
Outras atrações/atividades em Greenwich:
1. Desde o topo do Greenwich Park, quem se sentir mais aventureiro e
cheio de energia pode subir a colina, sair do parque e caminhar até a adorável
Blackheath Village. Segundo um antigo mito urbano Blackheath recebeu esse nome
porque era um “poço de pragas” na Idade Média. Todavia, esse mito não é real. O
nome se deve a cor do seu solo. Blackheath Village sempre foi um ótimo ponto de
encontro para grandes galeras, por exemplo, os camponeses revoltados de Wat
Tyler se reuniram aí em 1381. Hoje em dia, este canto encantador de Londres é
cheio de boutiques, restaurantes e pubs tradicionais. Ademais, é o “lar” de um
festival de música, e é onde se tem início a Maratona de Londres.
2. Seguindo-se a Thames Path, desde “Maritime
Greenwich” em direção North Greenwich, chega-se à Península de Greenwich, lar
da gigantesca O2 Arena (antigo Domo do Milênio, hoje um grande centro de entretenimento com cinemas, restaurantes e casas de show), do Emirates Air Line, da Up at The O2 e da
The Tide (uma passarela projetada pelos arquitetos responsáveis pela
Highline de Nova York). Há também o Parque Ecológico da Península de Greenwich, um oásis de paz cheio de pássaros e outras vidas selvagens. No caminho, há muitas obras de arte espalhadas, desde a
nuvem quântica de Anthony Gormley até não uma, mas duas peças de Damien Hirst.
Lançado em 2012, o Emirates Air Line Cable Car é um teleférico que “sobrevoa”
o rio Tâmisa, desde a Península de Greenwich até a Royal Victoria Docks, onde
fica o Excel Centre. Suas 34 cabines alcançam uma altura de 90 metros e
oferecem vistas de 360 graus da cidade. Horário de funcionamento: de segunda a sexta,
das 07 às 22h; aos sábados e feriados, das 08 às 22h; aos domingos, das 09 às
22h. A “viagem” dura entre 5 e 12-13 minutos (experiência noturna). Taxa
online: single = £3.50/return = £7. Taxa na bilheteria: single = £4.50/return =
£9. Desde o centro de Greenwich, a forma mais fácil
e barata, de se chegar a ele é pegando-se um ônibus para North Greenwich. São
cerca de 12 minutos de viagem. Os ônibus partem de uma parada entre o
Greenwich Park e o Royal Naval College. As linhas que vão de Greenwich para
North Greenwich são as de números 129 e 188.
É uma obra vitoriana, inaugurada em 1902, que
foi realizada para que os trabalhadores pudessem cruzar o rio de forma mais
confiável que nos tradicionais ferrys que faziam a travessia naquela época. Trata-se,
não de uma ponte sobre o Tâmisa, mas de um túnel que, recentemente, passou por
uma grande reforma que incluiu a instalação de elevadores, nas duas entradas, e
de um sistema de câmeras (CCTV). São 370 metros sob o rio, ou seja, uma caminhada de
cerca de 10 minutos. Ele fica aberto 24 horas, e é grátis.
Para chegar a ele, desde a estação do teleférico no lado norte do rio, siga até a estação
Royal Victoria do DLR. Embarque e desça na estação Island Gardens que fica
pertinho do Greenwich Foot Tunnel.
Quem não quiser se aventura a atravessar o Tâmisa
em uma cabine do teleférico, pode caminhar ao longo do rio em direção ao leste da
Península de Greenwich até chegar a poderosa Barreira do Tâmisa. Ela é a
segunda maior barreira anti-inundações do mundo. Há um centro de visitantes e
alguns bancos de piquenique do lado de fora. Olhando-se para trás, através da
barreira, temos belas vistas do skyline
de Londres.
Um pouco mais adiante está o histórico Royal Arsenal com sua
impressionante combinação arquitetônica. Antes uma área militar, hoje, esse aglomerado
de edifícios abriga um novo e vibrante bairro artístico e cultural. Há bons pubs
e restaurantes, artistas de rua, além do Farmer's Market, no segundo e último
sábado de cada mês.
Onde comer em Greenwich:
Para um início de dia perfeito, vá a Peyton and Byrne Bakery (22
Greenwich Church Street). Essa rede de restaurantes e padarias tem lojas em
locais icônicos de Londres. Aqui há saladas e sanduíches elaborados, bons
bolos, chás e cafés.
Para comprar quitutes para um piquenique no
parque, vá a La salumeria (184 Trafalgar), uma deli italiana.
Para visitar um pub fora do radar dos turista, vá ao The Vanbrugh (91
Colomb St, Greenwich Peninsula). Eles servem um ótimo hambúrguer “artesanal”.
Eu almocei no acolhedor Buenos Aires Café (15
Nelson Rd), onde comi um delicioso bife de chorizo com molho Chimichurri. Eles
têm uma excelente carta de vinhos e há eventos de “wine-tastings” em algumas
noites por £40/pessoa. Nas noites de quinta-feira, rolam uns showzinhos de
artistas argentinos. Fui atendida pelo próprio dono, um simpático argentino
casado com uma londrina. Ao todo, não paguei os costumeiros preços extravagantes
de Londres. Escolhi esse restaurante sem seguir nenhuma recomendação prévia,
coisa que não costumo fazer. Adorei, e recomendo!
Outras opções de restaurantes...
The Gipsy Moth (60 Greenwich Church St). Ele se localiza em um edifício histórico
de onde se tem belas vistas do icônico navio Cutty Sark e do Tâmisa. Eles
servem comida de pub moderna como hambúrgueres “artesanais” de frango do West
Country. Nos seus famosos churrascos de domingo, servidos na deliciosa
esplanada-cervejaria na parte de trás, pode-se provar carne ou frango
Shropshire envelhecidos por 21 dias e carne de porco Norfolk.
Para comer o tradicional pie and mash (torta e purê) ao estilo tradicional de Londres, vá ao Goddard's (22 King William Walk), fundado em 1890 pela família Goddard, que até
hoje é a proprietária do estabelecimento.
O Cutty Sark (4-6 Ballast Quay) é um pub que
fica de frente para o Tâmisa. A recomendação é ir de hambúrguer ou fish and chips.
No mapa:
Boa viagem!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário