Viagem: 12 horas na bela Toulouse
Toulouse, a bela e cultural cidade francesa que rivaliza com Paris em glamour.
Apesar de ser a terceira maior cidade francesa, Toulouse é quase um segredo para os turistas brasileiros. Pecado, ela imperdível!!
A conheci através de um bate e volta de Carcassonne, e vou relatar a minha experiência no estilo das reportagens do NYT. Mas adianto que essa cidade universitária, e animada, merece o pernoite.
Doze horas, a pé, em Toulouse
9h – Chegada à estação Toulouse Matabiau - Seguir até a Place Charles de Gaulle onde fica o Escritório de Turismo de Toulouse
9:30h – Café da manhã no Café Florida (12 Place du Capitole) - Veja tudo aqui.
Aqui fica o grandioso prédio do Capitole, a sede do governo. Dentro há diversas pinturas do século 19 que vão do chão ao teto, inclusive há obras de Henri Martin que descrevem a vida na cidade a época. Colado ao prédio do Capitole está o Théâtre du Capitole.
10h – No coração medieval da cidade, siga a rue du Taur até a Basílica de São Saturnino (de segunda a sábado das 8:30-11:45h e das 14-18:45h; domingo das 8:30-12:30h e das 14-19:30h) que é uma das paradas da rota de peregrinação a Santiago de Compostela.
A basílica foi construída durante os séculos 11 e 12, e é uma das mais belas igrejas românicas do mundo. Na cripta (3,50 euros) há diversas e intrigantes estátuas de santos franceses, alem dos restos mortais de São Saturnino.
Curiosidade: Saint-Sernin foi amarrado a um touro e arrastado pelas ruas da cidade antes de seus restos mortais serem finalmente recuperados na rue du Taur - "Taur" é a palavra para o touro na língua original da região, o Occitano.
11h – Terraço das Galeries Lafayette (4-8 rue Lapeyrouse)
11:15h –
passear e se acabar nas lojas da rue La Fayette, rue d'Alsace-Lorraine, rue Croix-Baragnon,
rue des Arts e Boulbonne. A não perder: a loja de decoração Comptoir de famille (22 rue Croix Baragnon).
12h - Cathédrale de St-Étienne
Gigantesca
e austera a catedral levou cinco séculos para ser construída. Ela é um curioso amálgama de influências
mediterrâneas e góticas. Curiosidade: a nave e a capela-mor não estão alinhadas. De segunda
a sábado de 8-19h, domingo das 9-19h.
12:30h - Almoço (cassoulet) no restaurante Emile (12–14h) na charmosa Place
St-Georges. Veja tudo aqui.
13:30h - Musée des Augustins
Veja tudo aqui.
15h – E de museu em museu, chegamos ao melhor do dia. A Fondation Bemberg no belíssimo Hôtel d'Assézat, na Place d'Assézat.
Nesse museu, de administração privada, você verá meio milênio de evolução artística, entre pinturas e arte decorativa. A visita começa na sala veneziana com moveis e telas do sec. 18, destaque para Canaletto. E segue em frente...
a cada mergulho um flash (no sentido
figurado porque fotos não são permitidas, snif!). Você verá Canach (sala 6), Veronese e Tintoretto (sala 7). No salão
Pontilhista (sala 8), destaque para a "Le
Clocher de Saint Tropez" (1896), de Paul Signac. Na 9, há Fantin-Latour, na 10 estão Raoul Dufy,
Georges Braques e Henri Matisse, na 11 Monet. A sala 12 é dedicada às obras de Pierre Bonnard, com destaque para a bela pintura noturna "Le Moulin Rouge",
de 1896. Há ainda Degas e ate Modigliani.
Consegui gostar ainda mais desse museu do que do Musée
des Augustins. Segue abaixo as fotos do lindíssimo Hôtel d'Assézat que per
si já vale a visita.
16:30h - Passear pelas rue Peyrolières, Cujas e Sainte-Ursule, o point vintage, onde você achará roupas das grifes
cults francesas, móveis, etc. Destaques na estreita rue Cujas: Sun Bell (Cujas 17), Brock n' Roll (Cujas 16), Les
Fées de la Création (Cujas 12).
![]() |
| C = Fondation Bemberg, D = rue Peyrolières
E = rue Cujas,
G = Sainte-Ursule, H = Place de la Daurade, J = Couvent des Jacobins |
Depois segue-se ate as margens do rio Garonne, passando pelas rue Sainte-Ursule e rue Gambetta (ver o Hôtel de Bernuy).
Pausa
para beber um dos ótimos vinhos locais (Gaillac e Fronton) e comer o famoso salame da cidade, na Place de la Daurade.
Visita rápida a Notre Dame de la Daurade.
Segue-se ate a Pont Neuf , a mais antiga da cidade.
18h - Les Jacobins (9-19h diariamente). Entrada na rue Lakanal 4E, (4 euros).
Esse convento Dominicano, Ordem fundada em 1216 por São Domingos de
Gusmão, é considerado uma joia da arte gótica, sendo famoso porque suas colunas lembram as folhas de uma palmeira
gigante. São Tomás de Aquino (1225-1274), o
monge-filósofo e “cabeça” da Ordem Dominicana, está sepultado abaixo do altar.
Na visita vamos ao claustro, ao refeitório e a capela de Saint Antonin, alem da igreja, com
seus afrescos. Confesso que esperava mais desse lugar.
19h
– De volta Place du Capitole para um último Gaillac e um sorvete de violeta. Ça c’est parfait, já que
a luz do entardecer realça os prédios do século 18 da praça.
Últimas
comprinhas. Não deixe de levar produtos de violetas para casa, já que Toulouse se orgulha da
ísatis, o pastel-dos-tintureiros.
No caminho para a estação, uma parada na bela Place du Président Thomas Wilson, cheia de lojas, bares
e restaurantes.
No caminho!
Ate
breve Toulouse!!
Toulouse me surpreendeu e encantou! Se tiver a oportunidade, passe ao menos 1 dia na cidade.
Bisous!!















































































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