Bom dia!
Quem acompanha o blog já sabe que eu gosto muito da História da Segunda Guerra Mundial, inclusive temos aqui a Série "Lembranças de um triste e conflituoso passado" que, em geral, versa sobre esse assunto.
Hoje, vou lhes apresentar uma relação com os dez melhores museus europeus, na minha opinião, relacionados a esse tema.
TOP 10 (não necessariamente nessa ordem):
1. Churchill Museum and Cabinet War Rooms, em Londres
Foi nesse complexo, sob as ruas de Londres, que durante a Segunda Guerra Mundial, os principais ministros do governo britânico, estrategistas militares e o primeiro-ministro Winston Churchill, em reuniões ultrassecretas, tramaram a vitória dos Aliados. Visitá-lo nos permite conhecer um pouco mais sobre as técnicas de guerra e espionagem daquela época. Ademais, há uma área dedicada aos 90 anos de vida e ao legado de Sir Winston Churchill
Endereço: Clive Steps, King Charles St.
Horário: diariamente, das 9:30 às 18 horas.
Os ingressos, sem desconto, custam £22.
Saiba tudo sobre ele no post: Lembranças de um triste e conflituoso passado: como é a visita ao Churchill Museum and Cabinet War Rooms, em Londres.
2. Imperial War Museum, em Londres
Ele foi aberto em 1917 e retrata o período histórico a partir da Primeira Guerra Mundial. Nessa área, são expostos armas, veículos militares, documentos, livros e fotografias. O interessante é que há muitos objetos, e relatos, de pessoas que viveram aquele período. Há, ainda, uma área muito emocionante dedicada ao Holocausto.
Endereço: Lambeth Road.
Saiba tudo sobre ele no post:
3. Topografia do Terror, em Berlim
São muitos os museus dedicados à História da Segunda Guerra Mundial espalhados por toda a Alemanha. A Topografia do Terror, na capital, é um dos mais detalhados. Nele conta-se a história do país, da cidade e dos cidadãos que viveram entre 1933 e 1945. As fotos e obras de arte refletem os acontecimentos da época, arrepiante!! Há, também, mapas das ofensivas nazistas e documentos que ilustram os planos de Adolf Hitler. O melhor, ou nesse caso o pior, é que ele se localiza onde ficava o QG da Gestapo.
Endereço: Niederkirchnerstraße 8, Berlim.
A entrada é gratuita e ele funciona diariamente, das 10 às 20h.Saiba tudo sobre ele no post: Lembranças de um triste e conflituoso passado em Berlim: as reminiscências do III Reich.
4. Centro de Documentação Nazista de Nuremberg (Dokumentationszentrum Reichsparteitagsgelände) e as ruínas do Campo Zeppelin, em Nuremberg
O Centro de Documentação de Nuremberg é dedicado aos 15 anos mais dramáticos da História alemã. Todo o período relativo ao Terceiro Reich está lá registrado e documentado com recortes de jornais, fotos, vídeos, filmes e muito mais.
Endereço: Bayernstraße 110, Nürnberg.
Horário: de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas; aos sábados e domingos, das 10 às 18 horas. A entrada é permitida até 1 hora antes do horário de fechamento. Ingresso: 5 euros (os audioguias estão incluídos no ingresso e são fundamentais já que as informações nas fotos estão apenas em alemão). Aceita Nuremberg Card.
Saiba tudo sobre ele no post: Dicas de viagem: conhecendo a Nuremberg Nazista.
5. Memorial do Julgamento de Nuremberg (Memorium Nürnberger Prozesse)
É simplesmente a sua oportunidade de conhecer a Sala 600, onde ocorreram os Julgamentos de Nuremberg. Com muitos documentos, fotos e vídeos a exposição conta, entre tantas coisas, porque Nuremberg foi a cidade escolhida para, após a Capitulação dos Nazis, a cúpula do Terceiro Reich ser julgada.
Endereço: Bärenschanzstraße 72, Nürnberg.
Horário: de segunda a sexta, exceto as terças, das 09-18h. Sábados e domingos, entre 10-18h. Entrada: €6 adultos, aceita Nuremberg Card (o audioguia é grátis).
Saiba tudo sobre ele no post: Dicas de viagem: conhecendo a Nuremberg Nazista.
6. Casa de Anne Frank, em Amsterdã
Não de fato como compreender o que foi uma guerra sem saber o que ela fez com pessoas comuns. Para tal não lugar mais adequado do que a Casa Museu de Anne Frank. Anne Frank, com apenas tinha treze anos, viveu em um anexo secreto na casa de amigos “arianos” da sua família. Por três anos, ela descreveu todo esse período no seu famoso diário, onde relatou seu desejo de voltar a caminhar pelas ruas, tomar sol, brincar e rir alto. Quase no fim da guerra, sua família foi descoberta, Anne e sua irmã, Margot Frank, foram levadas até o Campo de Concentração de Bergen-Belsen, onde morreram, provavelmente, de tifo epidêmico, num dia desconhecido de fevereiro de 1945.
Com o fim da guerra, o único sobrevivente foi o pai de Anne, Otto Frank, que retornou a Amsterdã e descobriu que o diário da filha havia sido salvo por Miep Gies, a mesma que o ajudou escondendo a família em um edifício. Após muito esforço, em 1947, ele conseguiu publicá-lo e, desde então, é um dos livros mais traduzidos do mundo. O museu, Casa de Anne Frank, foi inaugurado em três de maio de 1960.
“O que passou, já não podemos mudar. A única coisa que podemos fazer é aprender com o passado e compreender o que significa a discriminação e a perseguição de gente inocente. A minha opinião é que todos têm a obrigação de combater os preconceitos.”
Otto Frank, 1970
Endereço: Prinsengracht 263-267.
Horário: de novembro a março, diariamente das 09-19h (aos sábados até às 21h); e abril a outubro, diariamente 09-21h (aos sábados até uma da manhã); em julho e agosto, diariamente até 22h. Ingresso: € 12.50.
7. Auschwitz (Oswiecim), próximo a Cracóvia
E, por falar em Campo de Concentração, uma visita a Auschwitz se faz necessária. Ninguém nunca vai estar preparado para o que se vê lá, mas, como disse Otto Frank, a única coisa que podemos fazer é aprender com o passado e compreender o que significa a discriminação e a perseguição de pessoas inocentes.
Horários de funcionamento: dezembro, das 8 às 14h; janeiro e novembro, das 8 às 15h; fevereiro, das 8 às 16h; março e outubro, das 8 às 17h. Abril; maio e setembro, das 8 às 18h; junho, julho e agosto, das 8 às 19.
Duração visita: Há tours guiados individuais e em grupo (mínimo de 10 pessoas). As visitas tem duração de 3:30h (curta) ou 6h (longa, que acho só vale para profissionais). A visita não é permitida aos menores de 14 anos.
Entrada: grátis para entrar no campo de concentração, menos entre março e outubro das 10 às 15h, quando só é possível acessar o local com tour guiado, que é pago. O preço do tour varia de acordo com o tipo de visita e é absolutamente necessário reservar os ingressos pela internet com ao menos dois meses de antecedência. Os grupos guiados saem de tempos em tempos, com tradução em inglês, espanhol, francês e italiano. Os tours com guia em inglês, mais comuns, saem a cada meia hora.Saiba tudo sobre ele no post: Visitando Auschwitz, o maior símbolo do Holocausto.
8. Fábrica de Schindler (Museu Histórico da Cidade de Cracóvia), na Cracóvia
A Fábrica de Schindler, aquela do filme, foi transformada em um museu onde se conta a história de Cracóvia entre 1939 e 1945. Há uma sessão especial dedicada a História da vida de Schindler, o industrial que salvou centenas de judeus durante o Holocausto.
Endereço: Lipowa 4.
Horários: de novembro a março, segunda-feira das 10 às 14h e de terça-feira a domingo das 10 às 18h; de abril a outubro, segunda-feira das 10 às 16h e de terça-feira a domingo das 09 às 20h. Entrada: 25 zlotys. Idealmente, faça previamente sua reserva no site, pois as entradas no museu são limitadas.
Saiba tudo sobre ele no post: Lembranças de um triste e conflituoso passado naCracóvia: Museu Fábrica de Schindler.
9. Museu do Levante de Varsóvia (Muzeum Powstania Warszawskiego)
Ele é um muito bem montado memorial que retraça a história, os momentos-chave e os personagens envolvidos na Revolta de Varsóvia de 1944.
Endereço: Grzybowska 79.
Horário: segunda, quarta e sexta, das 8-18h; quinta-feira, das 8-20h; aos sábados e domingos, das 10-18h. Ingresso: Zl 14.
Saiba tudo sobre ele no post: Lembranças de um triste e conflituoso passado em Varsóvia: o Museu do Levante de Varsóvia.
10. Museu da Defesa e Cerco de Leningrado, em São Petersburgo
Trata-se um museu que aborda o Cerco de Petersburgo, quando os nazistas cortaram a entrada de comida e gás para que os habitantes morressem de fome e frio e se rendessem. Mas, não foi bem assim que História aconteceu... Desde o início, no outono de 1941, as tropas soviéticas trabalharam incansavelmente para romper as linhas nazistas em torno da cidade. Após cerca de 900 dias, em 27 de Janeiro de 1944, a cidade foi liberada.
Endereço: Solyanoy Pereulok 9.
Horário: de quinta a segunda, das 10-17h; quarta-feira das 12:30-21h. Ingresso: RUB 300.00.
Dicas dadas...
Aquele abraço!!
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