Dicas do Leste Europeu – Hospedagens

Já falei do meu MARAVILHOSO apartamento em Praga, agora vou contar aonde mais me hospedei na trip para o LESTE EUROPEU.

Em primeiro lugar, quero ressaltar MIL VEZES que essa viagem é maravilhosa, tudo de bom mesmo.
Bem, os hotéis:
Em Viena, optei por um hotel barato (para os padrões da cidade) e muito indicado aqui na internet pelos nossos conterrâneos. Fiquei no confortável e muito bem localizado Mariahilf Hotel Pension. Endereço: Mariahilfer Straße 49. Posso assegurar que as fotos promocionais condizem perfeitamente com o hotel ao vivo e a cores.
A Mariahilfer Straße é uma longa rua comercial de Viena, com diversas lojas, desde magníficos lugares onde se vendem as melhores máquinas fotográficas do mundo (a lente Carl Zeiss é austríaca), até Zara. Há um shopping com um bom restaurante em frente ao hotel, e diversos outros por perto. A cereja do bolo é que existe uma estação de metrô na porta. Andando, em cerca de 10 minutos estamos no ring.

Como fiz Viena sozinha, fiquei em um quarto single, que como verão nas fotos abaixo, era micro. Mas, há no hotel até um apartamento. O serviço é bom, e os recepcionistas são eficientes, porém frios, como todos em Viena.
O café da manhã está incluído, e era bastante honesto (queijo, presunto, pães, doces, café expresso, suco, café melange, etc). A limpeza era um ponto alto no hotel.
Bem, o recomendo muito, principalmente pela localização e por ser um achado em Viena, onde a hospedagem em geral é muiiito cara.
Como esse blog é também de decoração, as primeiras fotinhos do hotel, não são do hotel, mas sim da lojinha de perfumes e sabonetes na entrada da galeria, onde o mesmo se localiza.
PS: Se bem me lembro, havia gente na recepção até meia noite, mas o esquema é o clássico europeu, ficamos com as chaves (da porta do hotel e da entrada da galeria-prédio, onde ele fica).


O cheirinho da galeria era maravilhoso!


 
Metrô exatamente na porta
Em frente ao hotel
Feirinha na igreja próxima ao hotel
E, agora Budapeste:

Ahh, BUDAPESTE. Amei o livro de Chico Buarque, mas não curti muito o filme. By the way, desde então surgiu a louca vontade de conhecer esse lugar. JURO, juradinho que o grande e eterno Francisco Buarque de Holanda estava certíssimo, Buda e Rio de Janeiro são irmãos, e gêmeos. Que povo, que festa, que night, que tudo ... É difícil acreditar que é um lugar de clima frio, e mais difícil ainda acreditar em tudo que esse povo sofreu (os Nazistas, e depois os russos, quanta história). Por falar em história, algo que me chamou a atenção foi como eles divulgam o seu amargo passado, e não só os judeus, todos. Vários museus retratam a época negra dos países do Leste Europeu, e esses estão sempre lotados de crianças locais em excursões aprendendo, in loco, a vida como ela é. Triste o Brasil, aqui ninguém nem lembra que um dia existiu um DOI-CODI!!! Em Budapeste não deixem de visitar o Museu do Terror, o lugar foi uma prisão na época dos nazistas e, também, dos soviéticos, ADOREI!!
Museu do Terror. Onde: Andrássy út 60. Essa é uma das ruas mais badaladas de Peste, onde ficam as grandes grifes e a ópera. Estação: Vörösmarty utca (metrô do milênio). Fechado Segunda. Aberto: ter-dom de 10 às 18h. IMPERDÍVEL.
Xi, divaguei, esse post é sobre hospedagem ...
Em budapeste fiquei, também, no lado de Peste. Excelente localização, fiz quase toda a cidade a pé. Dica: É melhor se hospedar em Peste.
O apartamento que reservei era um studio, mas como troquei as datas da viagem, os donos se enrolaram, e só dias antes da minha chegada é que descobrimos. Moral da história, os studios deles estavam ocupados na data da minha viagem!! Snif. NÃO, não chore, recebi um upgrade para o apartamento superior. Oh! Como ele era: 80 m2, 2 quartos, 2 banheiros, dispensa (com tudo que puderem imaginar), sala enorme, sofá-cama, mesinha para meu PC, cozinha totalmente equipada, e a cereja do bolo – 2 varandas com móveis!!! Fantástico, amei.

Esquema: marquei um encontro com o dono, no dia da minha chegada, e fomos de carro até o AP, onde ele me explicou tudo e deixou as chaves. Pagamento na chegada, em euro ou moeda local; no dia que parti, deixei as chaves na sala de jantar.
PS: havia máquina de lavar louça, ferro e tábua de passar, como em Praga.

PS2: o hotel/AP não tem café da manhã, mas na esquina da Kiraly utca (utca = rua), indo na direção do rio, há um supermercado ótimo para abastecermos nosso AP.
Quanto a localização, fica no bairro judeu, em frente ao conjunto de prédios onde eles foram isolados durante a Segunda Guerra Mundial, e que hoje é um complexo com lojas e restaurantes ótimos. A já citada Kiraly utca fica há 3 minutos, e ali ficam as lojas e restaurantes fashions da city. A estação de metrô mais próxima é Deak Ferenc ter.
InnerCity Apartments Hotel - Holló utca 3. Como vão ver o prédio por fora não é lindo e glamoroso, mas é um prédio residencial de verdade, e lembrem-se, apesar de ser um bairro chique, eles não moram em mega condomínios, pois acabaram de sair do regime socialista!!   
Farei outros posts sobre BUDAPESTE, mas quero deixar claro uma coisa: É MENTIRA QUE NÃO FALAM INGLES, TODOS FALAM, E MUITO BEM. 





 
 


Bem, a besta-tu aqui só fotografou a sacada a noite, e as fotos ficaram ruins. Mas, lá na primeira foto dá para vê-las, pelo lado de fora (tinha uma mesa com cadeiras, onde tomava meu café). No quarto das “crianças”, a varandinha dava para o jardim do prédio. A vista da varanda da frente era esta da segunda foto. Amei essas árvores muito frequentes nas ruas deste bairro, sem alguém souber o nome dela, please, avise-me.
PS: Esse hotel não tinha serviço de limpeza diário.
PS2: Em todos os hotéis que indico aqui há wi-fi grátis, este foi uma exceção, pois a internet era de cabo. No entanto, era rápida e grátis. Um dado curioso em Budapeste é que, pelo menos quando fui (2011), havia wi-fi free em poucos estabelecimentos públicos. 

E para os jovens ou, como eu, já, não tão jovens, mas que curtem vida noturna, o apartamento fica pertinho de vários agitos. O bar-boite muito fofa, Szimpla Kert fica na rua de trás (Kazinczy utca 14), a Broadway (Nagymező utca) com o Moulin Rouge, Thália Színház, e outras casas de espetáculos está há 10 minutos. O maravilhoso cantinho com restaurantes e lougues, super bem frequentados, na Liszt Ferenc ter é bem próximo, sendo super seguro voltar a pé para hotel, digo AP, depois de curtir uma night. Para ópera, também fui, e voltei, a pé tranquilamente (entenda-se de salto alto). Tudo de bom!  
Mesmo que não se hospedem neste apartamento, recomento as redondezas, e, por favor, não deixem de ir a Szimpla (não fotografei, mas olhem no google, muito fofa!!).
Agora, vocês já têm onde se hospedarem em todo o Leste europeu, a não ser que tenham bala na agulha para o Four Seasons (o de Budapeste é até atração turística).
Boa Viagem!!


Comentários

Postagens mais visitadas