Retrospectiva de viagens 2019: os 10 mais em diversos quesitos
2019, foi um ano em que conheci lugares mais insólitos, como a Transilvânia, e cidades TOPs, como Londres. Explorei a Escandinávia, e visitei a terra natal dos Beatles. Enfim, foram muitas emoções! Algumas já contei aqui no blog, outras vou lhes mostrar aos poucos. Hoje, vamos ver o meu já tradicional TOP 10 do ano...
2. A
melhor paisagem: "Norway in a Nutshell" e o fiorde Nærøyfjord, na Noruega
Essa escolha foi fácil, o "Norway in a Nutshell" era um passeio que figurava em meus sonhos há muito tempo. Esse passeio tem de tudo. Partimos de trem de Bergen até Voss, onde pegamos um ônibus de turismo até Gudvangen. Esse trecho já é bonito o suficiente para nos encantar, no entanto, como vemos mais tarde, é apenas um aperitivo. Chega, então, a hora de embarcar para conhecer o muito estreito fiorde Nærøyfjord. O barco nos deixa em Flam, um pequeno vilarejo encantador. Daí embarcamos em um trem histórico para conhecer a ferrovia cênica Flambasana até Myrdal.
Roteiro "Norway in a Nutshell".
Trecho Voss-Gudvangen
Parada em Gudvangen
Trecho Gudvangen-Flam: com os Aurlandsfjord e Nærøyfjord
Reparem na cor dessas águas.
Flam
Ferrovia cênica Flambasana
Parada para fotos na cachoeira Kajosfossen
De Myrdal, você pode pegar o trem rápido até Oslo, que também é um trecho muito bonito que deve ser feito com o dia ainda claro . E, sim, dá para viajar de mala na boa. Pode-se comprar esse passeio empacotado ou separadamente. Eu comprei online com a companhia Norway in a Nutshell,e recomendo. Recebemos por e-mail as passagens de cada trecho e no dia fizemos a viagem, sem guia.
Dica: na direção Oslo, sente-se a direita.
Essa escolha foi fácil, o "Norway in a Nutshell" era um passeio que figurava em meus sonhos há muito tempo. Esse passeio tem de tudo. Partimos de trem de Bergen até Voss, onde pegamos um ônibus de turismo até Gudvangen. Esse trecho já é bonito o suficiente para nos encantar, no entanto, como vemos mais tarde, é apenas um aperitivo. Chega, então, a hora de embarcar para conhecer o muito estreito fiorde Nærøyfjord. O barco nos deixa em Flam, um pequeno vilarejo encantador. Daí embarcamos em um trem histórico para conhecer a ferrovia cênica Flambasana até Myrdal.
Roteiro "Norway in a Nutshell".
Trecho Voss-Gudvangen
Parada em Gudvangen
Trecho Gudvangen-Flam: com os Aurlandsfjord e Nærøyfjord
Reparem na cor dessas águas.
Flam
Ferrovia cênica Flambasana
Parada para fotos na cachoeira Kajosfossen
De Myrdal, você pode pegar o trem rápido até Oslo, que também é um trecho muito bonito que deve ser feito com o dia ainda claro . E, sim, dá para viajar de mala na boa. Pode-se comprar esse passeio empacotado ou separadamente. Eu comprei online com a companhia Norway in a Nutshell,e recomendo. Recebemos por e-mail as passagens de cada trecho e no dia fizemos a viagem, sem guia.
Dica: na direção Oslo, sente-se a direita.
3. A
cidade mais turística e fofinha: York
Junto com Londres e Manchester, York atualmente é uma das cidades mais visitadas da Inglaterra. Ela, no passado, já se chamou Eboracum e foi a capital da Britânia Inferior no tempo dos imperadores Adriano e Constantino. Mais tarde, já se chamando Jorkvic, tornou-se uma cidade viking por quase 200 anos. Foi no século X, após a invasão de Guilherme I, que tornou-se parte da Inglaterra. Em 1836, com a chegada das ferrovias e devido a sua localização estratégica, entre Londres e Edimburgo, ela se tornou um grande hub ferroviário e industrial. A fabricação de chocolates, por exemplo, é até hoje uma grande fonte de renda e empregos.
York's Chocolate Story
Toda florida, York parece ter saído de um conto de fadas.
Ainda hoje a cidade medieval é cercada por muralhas e seu grande destaque é The Shambles. Uma rua com casas verdadeiramente medievais que são inclinadas de forma que as de um lado quase se encontram com as do outro lado da rua, dando a impressão de que vão se tocar.
Acredita-se que essa é a rua de comércio mais antiga da Europa, pois há registros da mesma no Domesday Book, de 1086.
JORVIK Viking Centre
Torre de Clifford
Muralhas
York Minster
Grays Court Hotel and The Bow Room Restaurant
A cidade é muito festiva e no inicio da noite os bares e restaurante ficam lotados e mega animados.
Junto com Londres e Manchester, York atualmente é uma das cidades mais visitadas da Inglaterra. Ela, no passado, já se chamou Eboracum e foi a capital da Britânia Inferior no tempo dos imperadores Adriano e Constantino. Mais tarde, já se chamando Jorkvic, tornou-se uma cidade viking por quase 200 anos. Foi no século X, após a invasão de Guilherme I, que tornou-se parte da Inglaterra. Em 1836, com a chegada das ferrovias e devido a sua localização estratégica, entre Londres e Edimburgo, ela se tornou um grande hub ferroviário e industrial. A fabricação de chocolates, por exemplo, é até hoje uma grande fonte de renda e empregos.
York's Chocolate Story
Toda florida, York parece ter saído de um conto de fadas.
Ainda hoje a cidade medieval é cercada por muralhas e seu grande destaque é The Shambles. Uma rua com casas verdadeiramente medievais que são inclinadas de forma que as de um lado quase se encontram com as do outro lado da rua, dando a impressão de que vão se tocar.
Acredita-se que essa é a rua de comércio mais antiga da Europa, pois há registros da mesma no Domesday Book, de 1086.
JORVIK Viking Centre
Torre de Clifford
Muralhas
York Minster
Grays Court Hotel and The Bow Room Restaurant
A cidade é muito festiva e no inicio da noite os bares e restaurante ficam lotados e mega animados.
4. A
melhor refeição: Crama Sibiul Vechi, em Sibiu, Romênia.
Com pratos baseados em polenta, a culinária da Romênia me encantou. Na verdade, em poucos lugares do mundo comi tão bem como naquele país. Todos os restaurantes em que fui eram simplesmente incríveis. Alias, eles gostam muito de comida italiana, e surpresa... Comi melhor lá do que na própria Itália!
Dito isso, escolhi esse restaurante, nessa cidadezinha medieval da Transilvânia, não apenas pela comida, mas também pelo ambiente.
O Sibiul Vechi se localiza em um prédio do século XV. Com mais de 100 anos de existência, ele é um restaurante típico que serve comida tradicional e os garçons usam roupas próprias da região.
O lugar é super aconchegante! Escurinho, com paredes de pedra e mesas de madeira, parece mesmo uma caverna. E, ainda rola música ao vivo, o que só o torna mais romântico.
Achei os pratos e copos apaixonantes.
A comida é muuuiiito boa, assim como o vinho de fabricação própia!
Com pratos baseados em polenta, a culinária da Romênia me encantou. Na verdade, em poucos lugares do mundo comi tão bem como naquele país. Todos os restaurantes em que fui eram simplesmente incríveis. Alias, eles gostam muito de comida italiana, e surpresa... Comi melhor lá do que na própria Itália!
Dito isso, escolhi esse restaurante, nessa cidadezinha medieval da Transilvânia, não apenas pela comida, mas também pelo ambiente.
O Sibiul Vechi se localiza em um prédio do século XV. Com mais de 100 anos de existência, ele é um restaurante típico que serve comida tradicional e os garçons usam roupas próprias da região.
O lugar é super aconchegante! Escurinho, com paredes de pedra e mesas de madeira, parece mesmo uma caverna. E, ainda rola música ao vivo, o que só o torna mais romântico.
Achei os pratos e copos apaixonantes.
A comida é muuuiiito boa, assim como o vinho de fabricação própia!
5. O
melhor café:
Nos outros anos, os escolhidos neste item foram cafeterias aconchegantes e descoladas. Esse ano, pensei nisso, mas me decidi pelo Coppa Club Tower Bridge, pois foi um dos melhores cafés da manhã da minha vida. Diga-se de passagem, não à toa Londres é famosa pelo seus breakfasts. Rivalizam com os da Alemanha.
Nos outros anos, os escolhidos neste item foram cafeterias aconchegantes e descoladas. Esse ano, pensei nisso, mas me decidi pelo Coppa Club Tower Bridge, pois foi um dos melhores cafés da manhã da minha vida. Diga-se de passagem, não à toa Londres é famosa pelo seus breakfasts. Rivalizam com os da Alemanha.
Skillet breakfast (dois ovos estrelados, linguiça, bacon curado, pudim espanhol preto, cogumelos, tomate assado, feijão Heinz e torradas).
Claro, que se teve Londres na história, não poderia faltar um chá da tarde. No meu caso, acho o fashion “Prêt-à-Portea” do Hotel The Berkeley imbatível em gostosura e fofura.
6. A
melhor atração/espetáculo: Quem viveu os anos 80 e dançou essas músicas não tem como não adorar o Musical Thriller Live no Lyric Theatre. Os cantores são excelentes e apesar do cenário e figurino não serem maravilhosos, são fidedignos. Em Londres, assisti também a peça Harry Potter and the Cursed Child, mas, acreditem, mesmo sendo você da geração Y ou Z vai gostar mais do primeiro.
7. O
melhor passeio: Magical Mystery Tour em Liverpool
Esse passeio de duas horas a bordo de um ônibus super colorido nos leva por toda a Liverpool dos Beatles. Passamos pelos lugares onde John, Paul, George e Ringo cresceram, se conheceram, e formaram a banda que conquistaria o mundo pop. O caminho pelos bairros residenciais da cidade é bem interessante para ver-se a real live deles. Ao longo do percurso, o guia relata diversas histórias e curiosidades sobre a vida dos Fab Four na juventude. E, tudo isso ao som das melhores músicas dos Beatles. Uma experiência única para os fãs, ou nem tanto, dos Beatles.
Casa da infância de John Lennon
Casa da infância de Paul McCartney
Passamos ainda pela Igreja de São Pedro (onde John e Paul se encontraram pela primeira vez), ex-escolas e faculdades dos Fab Four, incluindo o Art College e o Liverpool Institute (agora LIPA).
Case History, que é uma obra de arte criada por John King, em 1998. São malas e bolsas que pertenceram aos Fab Four.
Na North John Street, o Hotel Hard Days Night, o único hotel temático dos Beatles. Ele tem cerca de 110 quartos, incluindo as famosas suítes McCartney e Lennon. Na fachada, estátuas dos quatro integrantes da banda.
Esse passeio de duas horas a bordo de um ônibus super colorido nos leva por toda a Liverpool dos Beatles. Passamos pelos lugares onde John, Paul, George e Ringo cresceram, se conheceram, e formaram a banda que conquistaria o mundo pop. O caminho pelos bairros residenciais da cidade é bem interessante para ver-se a real live deles. Ao longo do percurso, o guia relata diversas histórias e curiosidades sobre a vida dos Fab Four na juventude. E, tudo isso ao som das melhores músicas dos Beatles. Uma experiência única para os fãs, ou nem tanto, dos Beatles.
Lar da infância de Ringo Starr
Local de nascimento de George Harrison
Strawberry Field
Casa da infância de John Lennon
Casa da infância de Paul McCartney
Passamos ainda pela Igreja de São Pedro (onde John e Paul se encontraram pela primeira vez), ex-escolas e faculdades dos Fab Four, incluindo o Art College e o Liverpool Institute (agora LIPA).
Case History, que é uma obra de arte criada por John King, em 1998. São malas e bolsas que pertenceram aos Fab Four.
Na North John Street, o Hotel Hard Days Night, o único hotel temático dos Beatles. Ele tem cerca de 110 quartos, incluindo as famosas suítes McCartney e Lennon. Na fachada, estátuas dos quatro integrantes da banda.
8. O
melhor museu:
Nesse quesito, não consegui me decidir, já que os meus dois preferidos são museus com enfoques totalmente diferentes. Então, perdoem-me, trouxe os dois.
a) A National Gallery, em Londres, é um dos museus mais bacanas que já visitei.
Em plena Trafagar Square, lá encontramos obras dos mais importantes pintores europeus, como Cézanne, Monet, Renoir, Rembrandt, Van Gogh, Caravaggio, Rafael, Michelangelo, Velázquez, Botticelli, Da Vinci, e muito mais.
“Venus and Mars”, de Boticelli
Esse quadro é um desbunde!!
Uma sala só com van Dyck
Os mestres espanhois
Renoir
Girassóis, um dos quadros mais famosos de Vincent van Gogh
Monet
b) Museu Norueguês da História Cultural, em Oslo.
O Norsk Folkemuseum, localizado em Bygdøy, é um museu ao ar livre simplesmente sensacional. Com 160 edifícios históricos agrupados por regiões do país, o museu concentra-se no período de 1500 até a atualidade.
A atração principal é a Igreja Gol Stave, que data de entorno de 1200.

Esse é um prédio, onde estão expostos diversos apartamentos com uma decoração tipica do país em cada década do século XX.
Por fim, há exposições internas que apresentam trajes folclóricos noruegueses, arte folclórica, arte da igreja e a cultura Sami.
Nesse quesito, não consegui me decidir, já que os meus dois preferidos são museus com enfoques totalmente diferentes. Então, perdoem-me, trouxe os dois.
a) A National Gallery, em Londres, é um dos museus mais bacanas que já visitei.
Em plena Trafagar Square, lá encontramos obras dos mais importantes pintores europeus, como Cézanne, Monet, Renoir, Rembrandt, Van Gogh, Caravaggio, Rafael, Michelangelo, Velázquez, Botticelli, Da Vinci, e muito mais.
“Venus and Mars”, de Boticelli
Esse quadro é um desbunde!!
Uma sala só com van Dyck
Os mestres espanhois
Renoir
Girassóis, um dos quadros mais famosos de Vincent van Gogh
Monet
Obras destacadas:
- “The Virgin of the Rocks” de Leonardo da Vinci (sala 66);
- “The Entombment”, de Michelangelo (sala 8);
- “Venus and Mars”, de Boticelli (sala 58);
- “The Supper at Emmaus”, de Caravaggio (sala 31),
- “Self Portrait at the age of 34”, de Rembrandt (sala 22);
- “A Young woman standing a virginal”, de Vermeer (sala 16);
- “Sunflowers”, de Van Gogh (sala 41);
- “The toilet of Venus“, de Velázquez (sala 30);
- “Bathers” de Paul Cézanne (sala 41) e
- “Bathers at La Grenouillère” de Monet (sala 41).
b) Museu Norueguês da História Cultural, em Oslo.
O Norsk Folkemuseum, localizado em Bygdøy, é um museu ao ar livre simplesmente sensacional. Com 160 edifícios históricos agrupados por regiões do país, o museu concentra-se no período de 1500 até a atualidade.
A atração principal é a Igreja Gol Stave, que data de entorno de 1200.
Esse é um prédio, onde estão expostos diversos apartamentos com uma decoração tipica do país em cada década do século XX.
Por fim, há exposições internas que apresentam trajes folclóricos noruegueses, arte folclórica, arte da igreja e a cultura Sami.
9. O
melhor Happy Hour: Londres de novo. Acho que poucos lugares no mundo "bombam" tanto como Shoreditch aos Domingos. Destaco para a Happy Hour, o Boxpark Shoreditch (2-10 Bethnal Green Rd).
E, para o pôr-do-sol, o rooftop-bar do The Boundary Project (2-4 Boundary St).
10. A melhor loja: Nordiska Galleriet 1912, em EstocolmoE, para o pôr-do-sol, o rooftop-bar do The Boundary Project (2-4 Boundary St).
No histórico bairro de Ôstermalm, essa loja foi inaugurada em 1912 por Carl-Magnus Heigard. E, foi ele que introduziu com maestria o conceito de que uma loja deveria se aparecer mais como uma exposição em uma galeria, tendo curadoria do melhor do design moderno. Assim, ela tornou-se, ao longo dos anos, uma das principais lojas de móveis da Europa. No passado, a Nordiska Galleriet “expôs” obras-primas de Børge Mogensen, Arne Jacobsen, Verner Panton, Charles e Ray Eames. Apaixonado pelos móveis italianos de meados do século, Heigard curou a exposição “Viva l´Italia”, em 1967, tendo apresentado a B&B Italia e a Cassina aos escandinavos. Hoje, a loja apresenta o melhor do design do século XXI com móveis, arte e acessórios vintages e contemporâneos.
Acho que eu poderia morar lá dentro!!
Como uma forma de bônus, não posso deixar de citar a House of Hackney, a loja mais instagramável de Londres.
Imperdível para quem curte esse estilo gótico exótico, BoHo e Boêmio tão típico dos ingleses.
Bem, as escolhas foram difíceis, mas gostei do resultado final. E, vocês?!?
Abraços!













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