Conhecendo o Museu do Traje em Viana do Castelo
Olá! Vou começar esse post falando sobre Viana do Castelo, na região do Minho. Quando fiz a minha pesquisa sobre bate-voltas desde o Porto, me deparei, de cara, com Guimarães, Braga, e Aveiro. E, em apenas um blog, vi uma dica de visita a Viana do Castelo. Quando pesquisei sobre a cidade, me deparei com o Museu do Traje e com o Navio Hospital Gil Eannes. Daí, pensei: preciso ir! Curiosamente, depois disso, conversando com uma amiga portuguesa, essa foi a cidade que ela me SUPER recomendou. Agora, na volta, devo dizer: se tem uma cidade imperdível no norte de Portugal, essa cidade é Viana do Castelo.
Dito isso, vou lhes apresentar o Museu do Traje, localizado na bela Praça da República, em um edifício construído entre 1954 e 58, onde funcionou até 1996 a delegação do Banco de Portugal
Ele abriu em 2004, já com a exposição permanente “A Lã e o Linho no traje do Alto Minho”. Em 2007, o edifício passou por obras de adaptação, com a conquista de novos espaços para exposições, reservas, serviços educativos, etc. Em 2011, seu espólio foi enriquecido, na sequência da criação da Fundação Eduardo Freitas, com a Sala do Ouro, onde são expostas peças doadas pelo ourives vianense Manuel Freitas.
No primeiro andar ficam expostas a maioria dos Trajes à Vianesa, ou de Lavradeira. Esses foram usados pelas mulheres das aldeias rurais próximas a Viana do Castelo, e possuem características próprias que o individualizaram em medos do Século XIX, tendo sido usados até inícios do Século XX. Coloridos e com vários elementos decorativos, eles são exuberantes e se tornaram um símbolo da identidade local.
Diferença dos trajes por lugares
No museu, aprendemos sobre o contexto sócio-cultural em que os trajes se inserem: uma economia rural próxima da autossuficiência, que recorria a trabalhos coletivos e gratuitos, com uma forte carga lúdica e de sociabilidade integrada. Assim entendemos o ambiente em que eram usados e fabricados: as mulheres criavam ovelhas, cultivavam o linho, o fiavam e teciam, para depois tingir e bordar os trajes.
Os trajes eram adaptados a vários momentos da vida rural: o trabalho quotidiano; os momentos de descanso, nomeadamente o dominical; os de festas, como os casamentos.
Itens locais típicos
Os trajes de domingo
Reparem no sapato/tamanco bordado
Legal, né?
O Cofre
E, vamos para o segundo andar...
| Demais, não?!? |
O processo de confecção
Oficinas e trabalhos educativos
Exposição temporária
Abre de outubro a maio das 10-13h e das 15-18h (de 3ª Feira a Domingo); de junho a setembro das 10-13h e das 15-19h (de 3ª Feira a Domingo).
O ingresso custa 2€ e dá acesso, também, ao interessantíssimo Museu de Artes Decorativas (Largo de São Domingos 15).
No próximo post falarei sobre o Navio Hospital.
Até...


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