Visitando o Reichsstadtmuseum (Museu da Cidade Imperial) em Rothenburg ob der Tauber
A visita ao Museu da Cidade Imperial foi uma das mais agradáveis surpresas que tive em Rothenburg. O museu mais famoso desta cidade medieval é o Museu do Crime Medieval, que é legal, mas não chega aos pés do Reichsstadtmuseum. Desde o local onde se localiza, um antiquíssimo convento tipicamente alemão, até as diversificadas exposições, tudo muito bem organizado e conservado, essa atração tem tudo para entrar no seu roteiro.
Esse agradável museu, inaugurado em 1935, como disse, se localiza em um antigo convento que foi construído em 1258. Durante a Reforma, as primeiras freiras começaram a partir, e o convento foi definitivamente dissolvido em 1544. Em 1935, tornou-se o Museu da Cidade Imperial.
Ele cobre a história de Rothenburg de 1247 até 1802, e o seu grande destaque é a antiga cozinha do convento. Mas, há muito mais em seus mais de 2.500 m2, como: as coleções da Verein Alt-Rothenburg (Sociedade da Antiga Rothenburg), empréstimos clericais e privados. A Fundação Baumann, por exemplo, é parte do museu desde 1999, o que permite a exibição de valiosas armas, faianças, objetos de estanho, moldes, fechaduras, etc.
Então, vamos lá, vamos ver como é o tour pelo Reichsstadtmuseum:
Após pagar e entrar, vire a esquerda e siga pelo belo claustro cheio de esculturas medievais e da Renascença, passe pela sacristia, e depois suba as escadas.
Ala sul do convento dos séculos XII ao XIX
Vocês estarão agora no local onde eram os dormitórios das freiras. Inicialmente, podem-se ver ferramentas de diferentes profissões e os característicos sinais de corporações.
"Gabinete de artesanato" com objetos de quatro séculos
A seguir, chega-se ao quarto principal com a coleção de armas de guerra e armaduras da Fundação Baumanno que inclui as da Guerra de 30 anos e umas bem bacanas da época época de Maximiliam ( em torno de 1520).
Adorei essa mini armadura!!
Agora, visita-se a sala de cerâmicas alemãs.
Chega-se, então, ao antigo Hall de Celebrações, um amplo salão de festas com armas de caça da Fundação Baumann. O grande destaque desse salão o é o teto de estuco (1725-31) com representações mitológicas e alegorias. Curiosamente, ele foi instalado depois do convento ser fechado.
Aqui, vocês verão um rifle de Napoleão, um conjunto de caça que pertenceu a Maria Antoinette, e muito mais...
A próxima parada é na estonteante Sala de Música com itens da história da música.
A seguir, vê-se um guarda-roupa do século XVII e a Sala da Renascença com fofos moldes de pastelaria.
Show de arquitetura!!
Ao lado, há o quarto renascentista com exposições da história da ciência.
A antiga torre de defesa com canhões da Fundação Baumann.
No curioso Refeitório de Inverno, de 1360 (um dos cômodos mais antigos desse tipo de toda Alemanha), vê-se o teto com vigas abobadadas, tipo uma barrica. Aqui. há objetos da Idade Média e da Renascença.
Seguindo a rota, vêm as salas chamadas “Especiarias de cozinha”, “Oratório” e “Sala da
chaminé”, todas ilustrando como eram no passado.
Farmácia
Descendo-se as escadas de madeira, vire a esquerda no claustro para alcançar a vedete do museu, a cozinha que remonta ao final dos anos 1200, e é
considerada a mais antiga da Alemanha.
Uma das partes mais legais da
cozinha é a Lazy Susan que as freiras usavam para dar comida aos pobres do
lado de fora do convento sem, no entanto serem vistas.
Passe pela coleção da pré-história, e siga para ver as duas salas que contam sobre a presença dos judeus em Rothenburg e arredores.
Por fim, há a sala "Hall do convento", do século XV, com as pinturas da "Paixão de Rothenburg"
(de 1494).
Doze pinturas do monge franciscano Martinus Schwarz.
Após cerca de uma hora, a instrutiva visita chega ao fim. Instrutiva e ilustrativa? Sim, mas o que eu mais gostei foi da arquitetura medieval do convento em si. Fantástica!!
Endereço: Klosterhof, 11.
Horário de abertura: de abril a outubro, das 9:30 às 17:30h; de novembro a março, das 13 às 16h; durante o Mercado de Natal, das 10-16h. Ingresso: 6 euros. Visita guiada (a pedido): 50 euros.
Quem já conhece matou a saudade?!? Quem não conhece descobriu que tem que ir.
Aquele abraço!!
Quem já conhece matou a saudade?!? Quem não conhece descobriu que tem que ir.
Aquele abraço!!













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