#MuseumWeek 2019: o Museu de Barcos Víquingues, em Oslo
Quem eram os Vikings (Viquingues em português)? Pode-se dizer que os Vikings era um povo que
dominava o norte da Europa e a Escandinávia. Esses guerreiros invadiam outros
territórios da Europa para realizar saques entre os séculos IX e XI. Alguns
dizem que a palavra “Viking” significa “Piratas”, outros acham que a expressão
vem do norueguês “Vik” que significa “Baía”.
No século XI, esse povo pagão diminuiu drasticamente, sendo que o rei
Olaf II Haraldsson foi o último chefe Viquingue a subir ao poder. Muitos sinais
dessa civilização restaram espalhados nos países nórdicos, sobretudo na
Noruega. Por lá, a sua história é tão importante que se decidiu criar um museu
inteiro para que os visitantes possam conhecer melhor esse povo e suas
incríveis embarcações.
Trata-se do Vikingskipshuset, ou Museu de Barcos Víquingues, pertencente
à Universidade de Oslo, que alberga barcos enormes encontrados em diversas
sepulturas víquingues, após escavações efetuadas em Tune, Gokstad, Oseberga e
Borrehaugene. Eles ficam expostos no meio dos salões, e escadas levam a balcões
que permitem que os visitantes os observem de cima.
A – Vestibulo/loja; B - Barco de Oseberg; C - Barco
de Gokstad; D - Barco de Tune; E – Ala de exposições com o carrinho de madeira
trabalhada, os trenós e as cabeças esculpidas do Oseberg
Construído por volta do ano 820, o Barco de Oseberg é o grande destaque
do museu.
Ricamente decorado com detalhes de madeira.
Em 834 dC, ele foi usado como barco túmulo de duas poderosas mulheres.
Na sua viagem final ao reino dos mortos, elas receberam uma rica coleção de
presentes, como: três elaborados trenós, um carrinho de madeira, as fantásticas
5 cabeças esculpidas de animais, cinco camas e esqueletos de 15 cavalos, 6
cães, mais 2 vacas, A maioria desses itens encontra-se em exposição no museu.
O Barco de Gokstad foi construído por volta de 900, sendo transformado,
10 anos depois, em um barco túmulo para um homem.
Quando encontrado estava em bom estado de navegabilidade, todavia o
túmulo havia sido saqueado ainda na Era dos Vínquingues. Portanto, nele não se
encontraram armas ou joias dentre os presentes fúnebres. No entanto, pode-se
resgatar um tabuleiro de jogos, utensílios de cozinha, seis camas, uma tenda,
um trenó e três barcos pequenos. Havia, ainda, 12 cavalos, 8 cães, 2 pavões e 2
açores.
Em 95% das embarcações, a madeira dos cascos é
original do século VII.
O Barco de Tune foi o primeiro barco desta Era a ser descoberto, em
1867.
Provavelmente, nos anos 900, ele foi um barco rápido de curso longo. Nele encontrou-se um esqui e o esqueleto de um cavalo.
Apesar dos Víquingues construírem barcos com
tecnologias avançadas para época, o seu conhecimento de navegação era muito
ruim, o que fez com que muitas de suas descobertas fossem acidentais e não
planejadas.
O filme apresenta o ciclo de vida de um barco Víquingue, desde a sua construção, navegação pelos oceanos e fiordes da Noruega até o que eram os barcos túmulos para os reis ou rainhas.
A descoberta de Borre consiste de objetos de um grande barco fúnebre
datado aproximadamente de 900. O conteúdo do túmulo tinha sido quase que
totalmente destruído pelo tempo, e o próprio não se encontra preservado.
Todavia, o simples fato de algo ter perdurado ao longo de milênios mostra que
tratava-se de um túmulo valiosamente equipado para um homem muito
importante.
Dados práticos:
Endereço: Huk Aveny 35.
Horário de funcionamento: de 1 de maio a 30 de setembro, das 9-18h; de 1
de outubro a 30 de abril, das 10-16h.
Entrada: 100NOK.
Quem desejar conhecer todos esses museus deve comprar o Oslo Pass que custa 445NOK/24 horas, 655NOK/48 horas, 820NOK/72 horas e dá direito a transporte público ilimitado.
Encerro aqui essa série #MuseumWeek 19, mas saibam quem em Bygdøy ainda há outro museu que amei, o Museu Norueguês da História Cultural. Em breve, farei um post sobre ele.
Abração!!!
Entrada: 100NOK.
Quem desejar conhecer todos esses museus deve comprar o Oslo Pass que custa 445NOK/24 horas, 655NOK/48 horas, 820NOK/72 horas e dá direito a transporte público ilimitado.
Encerro aqui essa série #MuseumWeek 19, mas saibam quem em Bygdøy ainda há outro museu que amei, o Museu Norueguês da História Cultural. Em breve, farei um post sobre ele.
Abração!!!











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